Bob Burnquist Imagine Tour será realizado em São Paulo e Brasília e contará com shows de Supla, Colomy e André Frateschi.
A primeira parada do tour será realizada hoje e amanhã (10 e 11) na capital paulista, no Centro Esportivo Tietê, que recebe o Desafio Vert Pro. Este será o primeiro evento de Vert, após a inauguração da nova pista, considerada pelo próprio anfitrião como: “a melhor pista de Half da história do Brasil”. Ainda vai acontecer shows, oficinas e rodas de conversa sobre temas como tecnologia, inovação, sustentabilidade e cidadania – e tudo gratuito. Na semana seguinte, nos dias 17 e 18, a segunda parada do tour será em Brasília, mantendo a proposta em todas as praças.
“Vamos celebrar a arte de andar de skate! Inspirar skatistas e o público com a mágica e energia criativa do skate, que vai muito além do aspecto esportivo. Tudo isso de forma inclusiva, diversa, gratuita e sustentável”, comemora Bob.
Junto com Burnquist, skatistas ilustres irão marcar presença, como a jovem Raicca Ventura, atual sexta melhor skatista do mundo na modalidade park, Rony Gomes e outros nomes de peso do Vert Pro Brasileiro. No palco, a diversão é garantida com as apresentações de Supla e da banda Colomy. E, em um formato inovador, onde o palco é a pista, o multitalentoso André Frateschi montou um show especialmente para os skatistas irem com tudo na competição de VERT!
O público contará ainda com o Game Box Banco do Brasil, um espaço gratuito para os gamers. Por fim, não poderia faltar arte urbana. Muito Grafitti, obras de arte do próprio Bob, além de rodas de conversa sobre economia criativa. Tudo foi pensado para proporcionar uma experiência impactante e construtiva, seja para os visitantes curiosos ou para os amantes do skate e sua cultura.
O evento é uma parceria inédita entre Banco do Brasil e Instituto Skate Cuida, do skatista Bob Burnquist, que tem elevado o skate a um novo patamar desde o começo de sua carreira. A experiência busca inspirar, educar e transformar através de ações sociais e culturais.
Imagem: Flavio Samelo
Serviço – BB IMAGINE SKATE TOUR:
Datas: 10 e 11 de Junho (sábado e domingo)
Local: Centro Esportivo do Tietê
Horário: 11h às 19h
Imagem: Arquivo Pessoal
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Aconteceu no último final de semana (27 e 28 de maio), o evento Breaking for Gold Pan American Championship em Santiago, no Chile. Organizado pela World Dance Sport Federation (WDSF), o campeonato foi mais um evento que somou os cobiçados pontos para as Olimpíadas de Paris 2024. No masculino, o pódio foi ocupado em 1° lugar por Phil Wizard, do Canadá, que levou a melhor sobre o B-Boy Jeffro, dos Estados Unidos, que ficou em 2º lugar vencendo o primeiro round por 9 a 0. Depois de uma rodada intermediária muito mais apertada (5 a 4), Phil Wizard mudou para outra marcha na rodada 3 para reivindicar uma vitória, indiscutível, convincente, com outra decisão unânime (9 a 0). Completando o pódio de medalhas estava B-Boy Victor, dos Estados Unidos, que terminou em 3º lugar com uma vitória sobre o compatriota Gravity na Batalha pelo Bronze.
No feminino, a grande campeã foi a B-Girl Luma. A colombiana foi levada ao limite o tempo todo, mas acabou conseguindo uma vitória apertada na rodada decisiva da final das B-Girls sobre a B-Girl Sunny, dos EUA, que ficou em 2º lugar. Já a norte-americana Logistx derrotou a canadense Tiff na batalha pela medalha de bronze.
O Brasil, apesar de contar com um número reforçado de atletas, como B-Boy Luan San, B-Boy Rato EVN, B-Boy Baby, B-Boy Kapu, B-Girl Nathana, B-Girl Mini Japa, B-Girl Toquinha, B-Girl Fran e B-Girl Karolzinha, todos convocados pelo Conselho Nacional de Dança Desportiva (CNDD) do Time Brasileiro e, ainda, os atletas independentes B-Boy Flash, B-Boy Flip, B-Boy Pé, B-Boy Lucca 9, B-Boy Naldo, B-Boy Gênesis, B-Boy Suav, B-Boy Robin One, B-Boy Bergkam, B-Boy Kley, B-Boy Zym, B-Boy Toddy, B-Girl Savaz, B-Boy Homem Elástico, B-Girl Dedessa, B-Girl Pekena, B-Girl Manu Aparecida, B-Girl Lua, B-Girl Nay e B-Girl Mi não avançaram nas competições. Na disputa entre as B-Girls, o Brasil parou no Top16, disputado em “round robin” com 4 grupos. A B-Girl brasileira melhor classificada foi Toquinha, na 10ª posição.
Atletas escolhidos pela Diretoria de Breaking CNDD para compor a Seleção Brasileira de Breaking – Imagem: Reprodução
Para o Top 8 apenas dois brasileiros se classificaram: B-Boy Leony, da Seleção Brasileira de Breaking da CNDD, que perdeu os dois rounds para o norte-americano Victor, que terminou a competição com a medalha de bronze, enquanto o brasileiro ficou na 7ª colocação. E o B-Boy Kley, que representou o Brasil como atleta independente, e perdeu para Phil Wizard. Na disputa que valia vaga entre os 4 melhores, Phill Wizard, do Canadá, que encerrou o mês de maio no topo, vencendo o evento Breaking for Gold World Series em Montpellier França e também agora o Breaking for Gold Pan American Championship Chile, ganhou do brasileiro nos 2 rounds. B-Boy Kley ficou na 8ª posição.
No pódio masculino, B-Boy Phil Wyzard do Canadá (Ouro), B-Boy Jeffro dos EUA (Prata) e B-Boy Victor dos EUA (Bronze) – Imagem: Reprodução
De olho no Ranking Olímpico e nos próximos eventos:
Phil Wizard ampliou sua liderança sobre B-Boy Dany, da França, e agora está no topo do quadro de líderes globais com 3.750 pontos contra 2.800 de Dany. Luma, por sua vez, quebrou o Top 10 com sua apresentação em Santiago. Seus 1.660 pontos a colocam em 9º lugar, com a B-Girl 671, da República da China, no topo com 3.500 pontos.
Também estavam em disputa duas vagas para a Olympic Qualifier Series (OQS), onde 40 B-Girls e 40 B-Boys vão competir pelas vagas de qualificação para Paris 2024, em três eventos organizados em três cidades-sede diferentes em todo o mundo no próximo ano. Além disso, os breakers também estavam competindo por quatro vagas de cota para os Jogos Pan-Americanos de 2023, a serem realizados em Santiago, de 20 de outubro a 5 de novembro. Nesse evento do Chile, no total, 91 B-Boys e 52 B-Girls de 16 países participaram do campeonato, que foi apoiado pelo financiamento da Solidariedade Olímpica e do Ministério do Esporte do Chile. “Este foi o primeiro campeonato Pan Americano de Breaking, mas claramente não será o último, pois este fim de semana mostrou o nível excepcional de talento que existe em toda a região”, disse o presidente da WDSF, Shawn Tay.
A competição foi supervisionada pelo juiz principal Katsu One e pelo presidente MG. Os nove juízes foram Cros One, Migaz, Babyson, Gizmo, Jess, Manny, Intact, Tito e Kazuhiro. Os DJs Batata Killa e Web comandaram os toca-discos, com Max e Pita Star como MC’s. A seguir, no calendário de competições do WDSF, estão dois eventos da Série Internacional Breaking For Gold (Montreal, de 3 a 4 de junho e Madri, de 17 a 18 de junho) e a estreia do Breaking nos Jogos Europeus na Polônia, de 26 a 27 de junho.
No pódio feminino, B-Girl Luma da Colômbia (Ouro), B-Girl Sunny dos EUA (Prata) e B-Girl Logistx dos EUA (Bronze)
O Portal Breaking World continua acompanhando todo o circuito olímpico. E torcemos para que o Brasil atinja melhores resultados nas próximas competições.
Imagem em destaque: Reprodução
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Foi com essa energia do bem que Denílson Alves dos Santos (26), de Guaianazes, zona leste de São Paulo, na Cultura Hip-Hop conhecido como B-Boy Baby, conversou com o Portal Breaking World, falando de sua história e caminhada no Breaking e na vida!
Nesse papo falou sobre família, Breaking cultura e esporte, sobre grandes eventos do passado, essência, referências, treinos, lesões e principalmente a respeito de ser manter estável, psicologicamente, emocionalmente e financeiramente! “O mundo precisa de pessoas boas e o resto é consequência” é dele essa reflexão que desejamos que inspire você, leitor, a ser sempre pelo certo, pelo bem, nunca desistindo dos seus sonhos. Continuar é o foco, por mais difíceis que as coisas possam parecer! Fé no corre!
Confira essa entrevista que acabou de sair do forno:
BW: Queria que você nos falasse seu nome completo, idade e nos contasse um pouco da sua infância: onde nasceu e cresceu? Foi uma infância tranquila ou houve dificuldades? Que lembranças tem dessa época?
Baby: Eu sou Denílson Alves dos Santos, tenho 26 anos. Sou de Guaianazes, zona leste de São Paulo. Minha infância foi tranquila em alguns aspectos, foi uma infância bem vivida. Eu brinquei bastante, tive muitas amizades, joguei muita bola, andei muito de bicicleta. Brincava bastante com as brincadeiras da época que tinha, mas também houve dificuldades, sim. Eu sou de uma família humilde, periférica, mas meus pais nunca deixaram faltar nada, porque os meus pais sempre fizeram correria para ter. Meu pai é pedreiro e a minha mãe cuidava da casa. Eu tenho uma irmã autista, então, essa minha irmã depende muito da minha mãe. As duas são bem grudadas, tenho irmãos também. Então, foi bacana o tempo da escola, mas eu não tinha uma autoestima muito legal, por ser um preto e tal, sofri muito bullying com o cabelo que eu tenho. Mas foi na minha infância que eu conheci o Breaking!
De família humilde e periférica, Baby sofreu bullying mas o Breaking o ajudou a superar os problemas de autoestima. Imagem: ® Arquivo Pessoal
BW: Como foi isso? Quando surgiu o amor pelo Breaking? Onde aprendeu? Teve alguém que te ensinou os primeiros movimentos?
Baby: A partir daí comecei a ter minha personalidade e escolher esse caminho. Eu conheci a Cultura Hip-Hop entre 2008 e 2009, foi por meio do DVD Red Bull BC One 2005 muitas pessoas começaram através desse DVD, tinha um amigo meu que tinha um irmão que dançava Breaking e esse amigo nosso trouxe esse DVD para gente e através daí começou o encanto pelo Breaking. Fomos para rua tentar fazer os passos iguais dos dançarinos dessa época, que são conhecidos hoje mundialmente e até então encontrávamos uma divulgação aqui numa escola do meu bairro, onde estava acontecendo aulas de Hip-Hop e aí foi o meu primeiro contato com o Breaking e com os fundamentos, com pessoas me ensinando, foi a partir daí e até hoje essa pessoa que me ensinou os primeiros passos, o B-Boy Jean, até hoje somos muito amigos, somos da mesma crew e através daí eu fui tendo outros mestres. Fui conhecendo outras pessoas e outros lugares de treino. E assim foi fluindo!
BW: Existiram pessoas que foram referência na dança para você aqui ou fora do país?
Baby: Sim, existiram diversas referências para iniciar minha carreira e de início como foi pelo DVD da Red Bull daquela época, tiveram algumas pessoas, eu sempre gostei de coisas de flexibilidade, gostava do Lilou. No Brasil, tive muitas referências com o pessoal da Gangstyle, que era uma crew de muita referência, inclusive eu fiz parte dessas crew também. O Lula foi uma referência. O B-Boy Megaman foi uma grande inspiração, no início e até hoje.
B-Boy Baby foi um dos destaques da última edição do Breaking Combate, um dos mais tradicionais campeonatos do país. Imagem: ® The Sarará
BW: Na sua família você é o único que dança? Teve apoio da família quando começou a dançar?
Baby: Na verdade não. Quando eu comecei o meu irmão Denis também estava lá no Brasileiro, nós começamos juntos, na mesma época, então, vivemos os mesmos momentos e hoje em dia ele continua dançando, somos da mesma crew, moramos juntos e continuamos dançando até hoje. Referente ao apoio, na época, né, por ser algo novo e por eu vir de uma família antiga que não tinha muita informação, eu era proibido de treinar pelo meu pai. Eu ia treinar escondido às vezes, sabe? Eu dançava escondido porque o Breaking não tinha como, eu estou aqui até hoje. Com o tempo, fui recebendo apoio, no decorrer dos anos fui envelhecendo, meu pai foi vendo que não era exatamente isso que ele pensava. Na época, falava de Hip-Hop pensava na rua, em coisas erradas. Mas isso era falta de informação que depois chegou.
BW: De onde surgiu o nome Baby que você usa até hoje na dança?
Baby: Esse apelido é bem antigo, eu era chamado de Baby bem antes de dançar, era um apelido que eu não gostava, na verdade, foi meu irmão que me apelidou com esse nome. Eu era novinho, era bem chorão, então, por causa da “Família Dinossauro” (risos) me apelidaram de “Baby”. Eu não gostava, mas ficou e está aí até hoje!
BW: Quando começou de fato a competir? Nos fale dos eventos que foram os mais especiais até hoje na sua vida e porque te marcaram…
Baby: Quando eu comecei, mesmo não tendo nível para competir, eu sempre gostei da energia da competição. Das batalhas e dos desafios! Então, eu comecei bem cedo nas batalhas, 2010 eu já batalhava! Mas as que mais me marcaram foram Rival vs Rival 2015, Master Crews, onde fomos finalistas, eu fazia parte da Gangstyle na época, foi em 2013. Mas no Rival eu competi ao lado meu irmão Smoke e tinham várias duplas de alto nível e eu lembro que enfrentamos também duplas de outros países, foi muita gente de fora, então, foi muito marcante, porque o Rival vs Rival era um evento que nós acompanhamos muito no início da nossa carreira e é um evento que sinto falta até hoje, foi importante para nossa carreira e sempre foi um evento de alto nível nacional. Tem muita história, muita trajetória e todo um emocional. Estava eu e meu irmão, então, foi um momento muito nosso! Foi bacana essa experiência!
BW: Você, Baby, sempre tem uma grande torcida nos eventos, nos fale sobre essas pessoas, sobre sua crew e como é a relação de vocês.
Baby: Sobre as torcidas, eu acho bacana! Principalmente os meus amigos, minha crew é um sentimento bem real nesse momento! Eu acredito que conheçam a minha história, talvez achem que vai chegar junto nessa energia, eu sempre busco transmitir uma boa energia em todo lugar que eu estou, então, eu não vou falar que sempre foi dessa forma, mas é uma essência que temos de amizade, muito de alegria, de festa, principalmente minha crew que acompanha o meu crescimento e ficam felizes por isso e as pessoas que são reais comigo da Cultura também ficam felizes, porque eu tenho uma trajetória no Breaking, eu já passei por diversas situações também na minha vida, então, quem conhece a minha história fica feliz quando consigo coisas! E muitos que estão no meio da bagunça viveram muitas coisas comigo, têm uma relação de amizade. Quando eu estava com o Hip-Hop no Vagão, trabalhava muito nos vagões em São Paulo, fazendo muito trabalho artístico, então, sempre tivemos uma energia alta, compartilhando boas coisas! São amizades antigas, vivemos muitas coisas juntos além do Breaking, tanto coisas boas como ruins. É uma conexão que acaba gerando num momento de alegria com amizades antigas e também amizades que chegaram agora!
Este mês B-Boy Baby foi o campeão do RV Power, em Diadema. Imagem: ® Breaking World
BW: Como você vê os eventos que acontecem hoje em dia no Brasil? Você já competiu fora do país?
Baby: Com mais estrutura, mais oportunidades, as premiações melhoraram, mas sinto que perdeu a essência… Hoje em dia não vejo mais uma essência como antigamente, que existia muitas crews, hoje em dia não tem muitos eventos de crew, antigamente víamos as crews como família, cada família no seu canto, todo mundo com as camisas iguais, fazendo grito de guerra e isso se perdeu com o tempo, porque a estrutura, valores, não é ruim ter uma premiação alta, porque precisamos disso também para sobreviver, isso é um trabalho, que exige uma dedicação muito grande, leva anos… Mas a essência se foi um pouco e hoje é tudo diferente… Hoje é mais estrutura “hype”, mais a imagem, mas a essência real foi perdida e referente a competir fora do país, sim, já morei fora, morei em Santiago do Chile e eu competi e ganhei alguns títulos por lá. O meu primeiro título internacional foi o Surbreakers, foi bem bacana, foi em 2019, ganhamos também passagem para uma competição em Porto Rico, que não foi possível por causa da pandemia. Foi bem bacana, porque morei um ano lá e tive experiência também como arte-educador além do Breaking.
BW: Como são os seus treinos? Quantas vezes na semana e quantas horas treina? Como você descreve a sua dança?
Baby: Hoje em dia os meus treinos são mais conscientes. Eu tive algumas lesões no decorrer dos anos por falta de informação e teimosia também, confesso. Eu pratico Yoga, alongo pela manhã, faço minhas meditações, busco me centrar bastante. Também faço fortalecimentos específicos, fisioterapias com banda elástica, malho sempre, houve uma necessidade de ter um preparado de atleta, mesmo antes de ter sido anunciado como esporte olímpico, atendendo as necessidades do meu corpo. O Breaking eu treino de 2 a 3 horas, somando tudo pode dar 5 a 6 horas de trabalho corporal. Antigamente, eu me movimentava bastante, também trabalhava no vagão, fazia shows, também tinha ensaios, eu sempre busquei treinar o meu Breaking fora as outras atividades. Sempre me mantenho ativo e com os treinos em dia. Descrever a minha dança vai muito com a minha realidade de vida, as minhas dificuldades, as minhas guerras internas e busco essas inspirações da minha família. Minha maior inspiração é a minha família, pelo que os meus pais correram e eu busco muito essa questão. Às vezes treino todos os dias, ando de bicicleta e às vezes descanso.
Consciência para evitar lesões e evoluir sempre. Imagem: ® Breaking World
BW: O Breaking, que sempre foi um elemento da Cultura Hip-Hop, agora também virou esporte e será a nova modalidade olímpica de Paris 2024. Você participou do Primeiro Campeonato de Breaking como Esporte da CNDD. Como você vê todas essas mudanças de cultura para esporte?
Baby: O Breaking nunca vai deixar de ser cultura, mesmo estando inserido nos jogos olímpicos, estamos nas próximas olimpíadas agora também. Eu acho que ele segue como cultura, mas expandiu para o esporte e isso é bom, porque será mais visto pela mídia, pelas pessoas antigas também que viam de uma forma ruim e agora vão entender que é algo profissional, porque quando falamos esporte mostra que é algo profissional e dentro da cultura é profissional também, então, acho que é uma boa expansão, mas ele sempre vai seguir sendo cultura, expande para o esporte e vêm as oportunidades.
BW: Na sua opinião quais são as reais chances do Brasil nas Olimpíadas de 2024? Hoje em dia seu foco são as Olimpíadas? Como tem se preparado para esse grande evento? Quais são seus planos para o futuro?
Baby: Na minha opinião o Brasil tem chance, estamos mais próximos com a organização e o top 3 que rolou na CNDD foi bom, mesmo que eu queira estar preciso entender que os que estão à frente de mim são pessoas que às vezes já percorreram o que eu estou percorrendo, é uma questão de processos, aprendizados e experiências. Mas se eu tiver oportunidade de ir, vou dar o meu máximo, hoje em dia tenho me preparado bastante, busco ser mais consciente em diversas coisas, sigo treinando, aprendendo muitas coisas e buscando novas oportunidades, apoios e cuido do meu interno, que é o mais importante. Os meus planos para o futuro são saúde minha e ao meu redor, minha família, meus pais, cuidar da saúde deles, então, essas oportunidades eu busco entregar o melhor para a minha família e isso me mantém estável. Tanto psicologicamente, quanto emocionalmente e financeiramente!
Priorizar a saúde e a família para continuar tendo êxito como dançarino e atleta de Breaking. Imagem: ® Reprodução
BW: Deixe uma mensagem para os leitores do Portal Breaking World e para quem acompanha a sua dança.
Baby: Primeiramente, gratidão pela oportunidade, pela consideração do meu trabalho e trajetória. Feliz em poder compartilhar um pouco da minha história com vocês, é de grande importância para mim tudo isso! Tô ligado que existem muitas pessoas que não acreditam no meu corre, até sentir minha energia e meu Breaking! Porém, sei que tenho muito o que melhorar e trabalhar na minha dança. Eu sou muito grato por aqueles que acreditam realmente nisso aqui, isso me motiva a seguir! Independentemente de qualquer situação, não deixe de acreditar no seu potencial, não… Aprenda com os seus erros, trabalhe em cima disso, escute seu coração e nutra-se com todos os aprendizados possíveis! Seja leal consigo mesmo, só você sabe o coração que você tem… A humanidade precisa de boas pessoas, foque nisso e o restante virá como consequência… Muita fé no corre!
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Valendo pontos de classificação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, o complexo e singular B-Boy Amir, do Cazaquistão, que recentemente esteve no Brasil e a menina B-Girl 671, de apenas 16 anos, da República Popular da China, chegaram ao WDSF Breaking for Gold World Series no Japão preparados com um único objetivo em mente: o primeiro lugar no pódio! E não teve para mais ninguém! O ouro é apenas para os melhores do mundo. Emergindo de um grupo de 180 Breakers de 48 países, diante de uma multidão de 3.000 ingressos esgotados na Convenção de Kitakyushu e Associação de Visitantes em Kokura, cidade de Kitakyushu.
Amir saiu de uma rodada de pré-seleção, onde viu os aspirantes olímpicos Phil Wizard (Canadá), Dany (França), Kid Karam (Grã-Bretanha) e Wigor (Polônia) não conseguirem chegar à fase eliminatória. Numa batalha incrível, superou o lendário B-Boy holandês Menno nas quartas de final, antes de derrotar o favorito da torcida Shigekix (Japão) por 5 a 4 no set decisivo das semifinais, garantindo um confronto pela medalha de ouro contra o B-Boy Jeffro, dos Estados Unidos. Amir fez um trabalho rápido sobre o eventual vice-campeão Jeffro, dominando os dois primeiros sets por 8-1 e 7-2 para ganhar seu lugar de direito no topo do pódio de medalhas. Questionado sobre qual era o segredo de sua performance de ouro, o cazaque de 25 anos disse numa entrevista a WDSF simplesmente: “Faça arte. Seja você mesmo!”. Shigekix, recém-saído do título do All-Japan Breaking no início da semana, que também mostrou a preocupação e preparação dos novos e grandes talentos da nova geração do Breaking no Japão, teve que se contentar com o bronze depois de derrotar o ucraniano Kuzya na batalha pelo terceiro lugar.
B-Girl 671 (Ouro), B-Girl Ami (Prata), B-Girl Anti (Bronze) Imagem: ® Feworks Films
As três melhores B-Girls da WDSF World Rankings também terminaram no pódio em Kitakyushu, são elas: B-Girl 671 derrotando a B-Girl Ami do Japão na final e a B-Girl italiana Anti conquistando o bronze.
A adolescente Liu Qing, mais conhecida como B-Girl 671, que em agosto do ano passado foi campeã no Outbreak Europe realizado na Eslováquia, evento que teve a participação de mais de 30 países, representados por 600 dançarinos de Breaking, esse ano começou com pé direito explodindo mais uma vez com sequências de Power Moves pesados mostrando um novo padrão para as B-Girls do mundo inteiro, com seus movimentos de Power Move e sua energia diferenciada. Ela representa a força e a garra da seleta nova geração de B-Girls que desde cedo focam no pódio, em Kitakyushu ela desbancou a experiente Ami. 671 venceu os dois últimos frames por 7–2, 5–4. Em entrevista ao conceituado portal Olympics.com declarou: “Esta foi a primeira batalha do ano, então estou muito feliz com o resultado. Levamos muito tempo para nos preparar para as batalhas. A Olimpíada é o meu sonho. Espero poder subir no palco olímpico. Claro, quero ganhar uma medalha!”.
No total, 99 B-Boys representando 44 países viajaram para o Japão para a World Series junto com 81 B-Girls de 38 países. “Foi um sucesso, mais do que eu esperava e é por causa de todo o apoio da comunidade Breaking”, disse o juiz principal Katsu One. “Obrigado a todos por terem vindo ao Japão”. O presidente e chefe da Divisão de Breaking do WDSF, B-Boy Bojin, disse: “Este foi um dos melhores eventos de Breaking do WDSF até agora e continuaremos a fazer esse esforço para todos os Breakers, para trazê-los de volta à comunidade”.
E o Brasil?
Seleção Brasileira de Breaking CNDD – (Em pé: Maia, Leony e Mini Japa. Agachados: Luan San, Nathana e Ratoo) Imagem: ® CNDD
Bom, o Brasil esteve presente em Kitakyushu com a Seleção Brasileira de Breaking formada por: B-Boy Leony, B-Boy Luan San, B-Boy Ratoo, B-Girl Nathana, B-Girl Mini Japa e B-Girl Maia. A convocação dos atletas foi feita pelo CNDD – Conselho Nacional de Dança Desportiva. Os atletas foram indicados segundo as posições do ranking nacional.
O Portal Breaking World levantou no Portal da WDSF o Ranking Mundial Olímpico.
Fonte: ® WDSF Olympic Qualification System Ranking List
E, para quem gosta de uma boa notícia, o próximo evento Breaking for Gold World Series está agendado para 14 e 15 de abril, no Rio de Janeiro, aqui no Brasil. Sim, nossos atletas vão competir e poder representar o nosso país em casa. Que a força e a sorte que sempre emana do nosso país tropical esteja com eles! Estamos como sempre na torcida!
Imagem em destaque: No pódio, B-Boy Amir (Ouro), B-Boy Jeffro (Prata), B-Boy Shigekix (Bronze) – Imagem: ® Feworks Films
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Na última semana aconteceu no Velódromo do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, a 2ª edição do “Breaking do Verão”. Foram quatro dias intensos, de muito Breaking e também de muito calor, numa semana em que a sensação térmica no Rio de Janeiro chegou às alturas. De acordo com o Centro de Operações Rio, por meio do Sistema Alerta Rio, a sensação térmica chegou a 54°C às 13h30 e a temperatura máxima registrada ficou na casa de 40,3°C. Ambas as marcas são recorde para a estação deste ano e representam o ápice, pelo menos até aqui, de uma sequência de dias em que o carioca experimentou temperaturas cada vez mais quentes. Nesse calor escaldante, aconteceu o evento concebido e realizado pela agência Fábrica, apresentado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Lei Estadual de Incentivo à Cultura e Petrobras, e contou com patrocínios das marcas Cheetos, Redley, Sprite e apoios da Red Bull e Dorflex. O Breaking do Verão reuniu não só brasileiros que vieram de todos os cantos do país, mas grandes nomes internacionais da modalidade que integra os jogos de Paris 2024. Estiveram presentes representantes dos seguintes países: Rússia, Alemanha, França, Argentina, Portugal, Estados Unidos, Cazaquistão, Japão e Holanda. Contando com B-Boys e B-Girls convidados, além dos inscritos nas eliminatórias na competição, que aconteceram nos dias 19 e 20 de janeiro. A competição teve a curadoria técnica de Pelezinho, B-Boy que se tornou o responsável por colocar o Brasil no mapa mundial do Breaking. Ao todo, foram 32 atletas que buscaram o título de melhor B-Boy e melhor B-Girl em solo carioca.
B-Boy Lilou foi um dos jurados internacionais do Breaking do Verão 2023 Imagem: ® Breaking World
O time de jurados foi composto por nomes conhecidos. Incluem-se o B-Boy americano RoxRite, o primeiro a somar 100 vitórias no Red Bull BC One All Stars, o B-Boy argelino-francês Lilou, um dos nomes mais emblemáticos da cena Breaking mundial, B-Boy Aranha, que integra os coletivos Style Crew, Tsunami All Stars e Darookies e a também brasileira B-Girl Bibi. Durante o evento, na sexta-feira (20) aconteceu um bate-papo com o CNDD Breaking (Departamento de Breaking do Conselho Nacional de Dança Desportiva) sobre as Olimpíadas 2024 e, no sábado (21), um workshop com o B-Boy argelino-francês Lilou. No Domingo (22) uma novidade foi a Cypher Step One.
B-Girl Kastet (Rússia) e B-Boy Ratoo (Brasil) foram escolhidos pelo júri e levantaram o troféu do BDV 23 Imagem: ® Rudá Albuquerque
Na disputa do título, B-Boy Ratoo, segundo os jurados, venceu o holandês Lee. Após o período de duelo entre o brasileiro e o representante da Holanda, os juízes decretaram a vitória e deram o título para o atleta do Brasil. Entre as mulheres, Kastet fez um duelo internacional com a francesa Sarah Bee e levantou o troféu. Outro campeão foi o brasileiro B-Boy Samuka, na Cypher Step One.
Conheça alguns dos atletas Internacionais que estiveram no Breaking do Verão 2023:
B-Boy Victor Imagem: ® Breaking World
B-Boy Victor: Victor Montalvo é um nome bem conhecido na cena do Breaking. Nascido em Orlando, na Flórida, Victor aprendeu os primeiros passos do Breaking com o pai, um B-Boy mexicano. O B-Boy aumentou a coleção de medalhas e troféus ao conquistar em 2022 o título mundial do Red Bull BC One pela segunda vez. Conquistou também o Campeonato Mundial de Breaking. O evento, organizado pela Federação Mundial de Dança Esportiva (WDSF na sigla em inglês), foi o primeiro grande evento do ciclo que terminará com a estreia olímpica em 2024. Acredita que o importante não é ganhar campeonatos ou dinheiro, mas aprender a dançar, curtir o momento e melhorar com o passar do tempo. “Um bom dançarino deve ser humilde e continuar aprendendo, sempre pensando como um aluno”, diz Victor. “Na dança, não há espaço para ciúme ou ego – você deve apenas ser você e manter-se positivo”, finaliza.
B-Boy Amir Imagem: ® Breaking World
B-Boy Amir: B-Boy Amir, que em 2021 se tornou o primeiro cazaque a vencer a Final Mundial do Red Bull BC One. Amir também foi o primeiro campeão mundial do Red Bull BC One que não estava entre os B-Boys convidados. Ele venceu a cypher do seu país e precisou passar pela Last Chance Cypher, até conquistar o título. A dança sempre foi uma paixão. Vindo de uma cidade pequena, onde não havia onde fazer aulas e aprender, ele começou praticando parkour. Um dia, voltando para casa, viu um cartaz anunciando aulas de Breaking. A família não tinha dinheiro para bancar os treinos, e aí? “Eu usava o dinheiro da merenda para pagar as aulas, e por não comer tinha dor de estômago, era difícil me concentrar na escola”, lembra Amir.
B-Boy Lee Imagem: ® Breaking World
B-Boy Lee: Lee-Lou Demierre já tem quase duas décadas de experiência como B-Boy. É isso mesmo: filho de uma talentosa B-Girl, o holandês, membro da crew Red Bull BC One All Stars foi alimentado com uma mistura de Hip-Hop e Breaking praticamente desde o dia em que nasceu. Assim que deu os primeiros passos, Lee começou a imitar os movimentos de sua mãe. “Não lembro da primeira vez que a vi dançando, eu tinha só dois anos”, conta o B-Boy. “Mas minha mãe foi o começo de algo muito maior e eu provavelmente não teria entrado no mundo do Breaking se não fosse por ela”. Em 2010, Lee se juntou ao The Ruggeds, onde conseguiu rapidamente desenvolver um estilo próprio de dança. A originalidade de seus movimentos, que apresentam uma flexibilidade fora do comum – com destaque para o moinho de vento deslizante de sua autoria – logo mostraram que ele merecia um lugar de relevância entre os membros da crew, da qual faz parte até hoje. “A equipe sempre me motiva a continuar me superando. O nível nos treinos é muito alto e isso me faz querer ficar cada vez melhor”, diz. Entre 2020 e 2022, acumulou uma lista impressionante de vitórias solo em batalhas, como Crashfest 2020, Red Bull BC One E-Battle 2021 e Dutch Breaking Solo B-Boy 2022. Ele também venceu a competição LCB 2×2 2022, com seu companheiro de crew Phil Wizard e o torneio World Breaking 2×2 2022, ao lado do B-Boy Link.
B-Boy Alvin Imagem: ® Breaking World
B-Boy Alvin: Em 2022, o venezuelano participou da Final Mundial do Red Bull BC One. Com movimentos poderosos, Alvin é membro das crews Formless Corp e Team Vinotinto.
B-Boy Sunni Imagem: ® Red Bull
B-Boy Sunni: De Bristol, Inglaterra, B-Boy Sunni começou no Breaking aos 10 anos. Ele lutou por tudo, dormiu em pisos de concreto em Londres e superou lesões para se tornar um Red Bull BC One All Star. Uma de suas maiores inspirações foi o Red Bull BC One All Star, Hong 10. Os destaques da carreira incluem vitórias no Notorious IBE, Unbreakable, Circle Industry, BBIC e Radikal Forze Jam e duas vezes vencedor no UK B-Boy Championship. Ele também chegou às semifinais da competição de dança da TV Got to Dance.
B-Girl Jilou Imagem: ® Breaking World
B-Girl Jilou: B-Girl Jilou nasceu na cidade de Freiburg, na Alemanha, foi criada em Colônia e hoje mora em Berlim. Membro das equipes Nin10do e Jimakeno, ela começou no Breaking em 2006 aos 13 anos de idade. Os professores de Jilou foram B-Girl Maren, B-Boy Mighty Mike, Shabba e Shepherd, de sua primeira equipe, Nin10do. Tem um estilo acrobático e explosivo com muitos freezes flexíveis. Fora do Breaking, ela também organiza e coreografa shows. Jilou foi a grande campeã na competição de B-Girls do Breaking do Verão 2021.
B-Girl Ami Imagem: ® Breaking World
B-Girl Ami: Nascida em Saitama, no Japão, B-Girl Ami foi apresentada pela primeira vez à cultura Hip-Hop e à dança aos seis anos de idade, por sua irmã mais velha, e aos 10 já havia desenvolvido um amor pelo Breaking. Ela seria ensinada por alguns dos melhores B-Boys do Japão, incluindo Katsu-One, Taisuke e Wata. Eles ajudaram Ami a desenvolver o estilo “clean Breaking” pelo qual ela agora é conhecida, com seu fluxo suave, trabalho de pés afiados e movimentos de força explosiva, ajudando-a a ganhar vários títulos. Em 2016, ela venceu a competição Battle of the Year 2×2 B-Girl com sua irmã B-Girl Ayu, e em 2017 ganhou o título Silverback Open B-Girl e a competição Undisputed World B-Boy Series B-Girl. Sua maior conquista até o momento chegou em 2018, quando Ami fez história ao se tornar a primeira B-Girl a vencer o Red Bull BC One World Final. Isso foi logo seguido por se tornar a primeira B-Girl a se juntar ao Red Bull BC One All Stars. “Quando ganhei, senti muito orgulho de representar meu país e a mim mesma”, diz ela. “Na época, eu não estava apenas focada em ganhar o cinturão e fazer história, mas também em me divertir”. Em 2019, Ami foi novamente coroada campeão mundial, desta vez no primeiro WDSF World Breaking Championship. Isso levou a entrevistas com nomes como a Forbes, campanhas publicitárias e convites para julgar competições. Ela também estrelaria uma turnê mundial com o Red Bull BC One All Stars. Atualmente morando na prefeitura de Kanagawa, no Japão, Ami continua treinando cinco ou seis dias por semana e espera ter a oportunidade de mostrar seu talento ao redor do mundo. Ela diz: “Aprendi tantas coisas vendo o mundo que nunca teria aprendido se não tivesse me tornado uma B-Girl. Cada lugar que visitei é uma experiência nova e sempre especial para mim. Eu amo conhecer novos dançarinos. Ainda quero visitar tantos lugares e vivenciar cenas e culturas diferentes”, conclui.
B-Girl Sarah Bee Imagem: ® Reprodução
B-Girl Sarah Bee: Nascida em Dijon, França, B-Girl Sarah Bee é membro da equipe de dança feminina de todos os estilos, Zamounda. Originária da Argélia, Sarah começou a dançar aos 11 anos. No início, ela não se interessou pela Cultura Hip-Hop até que sua irmã começou a dançar. Em um dia de tédio em sua cidade natal, Sarah foi convidada a acompanhar sua irmã na sessão de dança. Sarah foi e naquele dia tudo mudou para ela. A irmã de Sarah, sua amiga e parceira de dança, Manuela, e sua primeira equipe, Figure2style, inspiraram Sarah Bee no começo. Agora, ela compartilha muito com sua crew, Zamounda, misturando tudo, desde Waacking a Popping, Locking e House, gostando de aprender com seus companheiros, que ela considera sua família. Quando se trata de seu estilo de Breaking, Sarah Bee é rápida, dinâmica e destemida em sua expressão e atitude de batalha. E mesmo que Sarah diga que ainda não é perfeita em sua dança, tendo que praticar seus fundamentos e aprender todos os dias, quando ela dança Sarah se expressa plenamente, o que a faz se sentir livre. Sarah venceu a competição 2×2 B-Girl no evento Battle Of The Year de 2008, com Manuela, especialmente porque ninguém derrotou as B-Girls japonesas que competem no evento todos os anos desde então. Ela já dançou com a Madonna duas vezes. Sarah se sente abençoada por acordar todas as manhãs capaz de dançar, viajar, compartilhar e se apresentar como sua carreira e estilo de vida.
B-Girl Kastet Imagem: ® Breaking World
B-Girl Kastet: Nascida e criada na cidade russa de Krasnodar, Natalia Kiliachikhina, também conhecida como B-Girl Kastet, tornou-se uma das destruidoras de maior sucesso do mundo. Foi uma criança ativa que cresceu cantando, dançando e pintando, Kastet começou no Breaking no outono de 2010, quando tinha apenas 12 anos de idade. Na época, ela estava fazendo aulas de dança latina e aprendendo judô, porém, queria experimentar algo que tivesse mais liberdade criativa. Ela decidiu tentar o Breaking e logo se dedicou à forma de arte. Membro da equipe Red Bull BC One All Stars, a maior inspiração de Kastet foi a B-Girl Nadia, uma das melhores B-Girls da Rússia. Ela também desenvolveu suas habilidades graças a seus companheiros de equipe B-Boy Marvel e B-Boy Jerry Metal. Esses nomes ajudaram Kastet a desenvolver o estilo Funk pelo qual ela é conhecida, com sua energia e incrível trabalho de pés, tornando-a uma das dançarinas mais exclusivas da cena. Reconhecida por enfatizar cada movimento e criar passos originais, ela teve muito sucesso internacional. Conquistou seu primeiro título do Red Bull BC One em 2019 e se tornou a primeira competidora da história a defender o título com sucesso, superando a B-Girl Madmax da Bélgica, em uma final épica no ano seguinte, sagrando-se bicampeã mundial. Em 2021, ela ganhou o Campeonato Europeu WDSF de 2021. Tendo alcançado o topo, Kastet ainda continua a desenvolver seu estilo e aprender novos movimentos. Uma grande seguidora da expressão artística, ela quer usar sua criatividade para evoluir constantemente e inspirar outros jovens dançarinos. Kastet ganhou o Breaking do Verão 2023.
B-Girl Carlota Imagem: ® Reprodução
B-Girl Carlota: A B-Girl Carlota começou no Breaking aos seis anos na escola primária, onde conheceu seu treinador, que dava aulas. Ela nasceu em Pertuis, uma cidade no sul da França, mas se mudou para Montpellier para estudar e se aprofundar em uma cidade muito maior e mais aberta a evoluir. Adora movimentos técnicos e não é de ficar parada. Quando pressionada a compartilhar seus próprios objetivos com a dança, ela diz: “Quero evoluir sempre o máximo que puder com meu Breaking e nunca me sentir presa na minha dança”.
B-Girl Carito Imagem: ® Red Bull
B-Girl Carito: Nascida e criada em Buenos Aires, Argentina, Carito é membro da equipe Superpoderosas. Ela viu o Breaking pela primeira vez quando sua irmã, que já estava dançando, a levou a um evento quando criança. Ela, então, conheceu a dança em 2006, quando tinha 15 anos, dizendo que tudo começou porque ela queria ir assistir a uma batalha. A entrada era cara, então ela se inscreveu para competir no concurso B-Girl para entrar no evento de graça, sem saber o que faria quando chegasse a sua vez de dançar. Felizmente, nenhuma outra B-Girl se inscreveu para a batalha naquele dia, então, ela não teve que competir, mas isso a fez começar no Breaking. No final daquele ano, ela conquistou uma qualificação para disputar um campeonato contra B-Girls de outras províncias argentinas. Essa oportunidade levou Carito a começar a procurar mais lugares para treinar, e mesmo que a batalha pelo campeonato não tenha acontecido no final, ela continuou dançando. Carito diz que encontrou no Breaking tudo o que procurava na vida. Não teve ninguém para orientá-la no Breaking, Carito aprendeu em sessões de treinamento compartilhadas observando como os outros dançavam e depois praticando o que via. Mas, para se preparar para a final mundial do Red Bull BC One de 2021, ela pediu conselhos a B-Boy Davis, da equipe Stupi2 Punkys, para ajudá-la a aprimorar seus movimentos. Carito descreve seu estilo de Breaking como “doce rapper ninja” e se orgulha de ter chegado às semifinais e finais nos campeonatos Break Free Worldwide. Ela diz que ser convidada para competir no Red Bull BC One World Final 2021 foi a maior conquista de sua carreira. Fora do intervalo, Carito está estudando direito. Sua filha, irmãs, mãe, equipe e amigos são os mais importantes para ela, Carito diz que continuará dançando e praticando.
A nova geração do Breaking do Rio e de São Paulo marcou presença no evento Imagem: ® Breaking World
Fora os competidores nacionais e internacionais, DJ’s, artistas e jornalistas presentes não poderíamos deixar de registrar a presença da nova geração do Breaking do Rio de Janeiro e de São Paulo, que já vem colecionando medalhas e troféus escrevendo a própria história e conquistando o seu espaço. Mesmo não podendo competir no Breaking do Verão devido à idade, pois no regulamento do evento só era permitido acima de 18 anos, eles prestigiaram a competição e iluminaram as Cyphers, lembrando a todos que o futuro já chegou! Destaque para a Cypher Kids do Rio de Janeiro e, de São Paulo, B-Boy Eagle (Dream Kids Brazil), B-Boy Richard e ainda B-Girl Angel do Brasil (Dream Kids Brazil) e B-Girl Mary-D (Street Breakers Crew) ambas medalhistas do Kids no Primeiro Campeonato de Breaking como Esporte da CNDD (Conselho Nacional de Dança Desportiva), realizado em 2022, também em São Paulo.
O Portal Breaking World agradece à organização toda atenção direcionada ao nosso veículo durante o tempo que estivemos na cobertura da 2ª edição do importante Breaking do Verão! Parabenizamos os competidores e ganhadores. Estamos na torcida para que o Brasil mantenha os mesmos resultados por nós registrados no Rio de Janeiro também nos eventos internacionais e, claro, nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Imagem em destaque: fotomontagem ® Breaking World
B-Boy Ratoo
Imagem: ® Breaking World
B-Girl Carito
Imagem: ® Breaking World
B-Boy Pelezinho
Imagem: ® Breaking World
B-Girl Kastet
Imagem: ® Rudá Albuquerque
B-Girl Kastet e B-Boy Ratoo
Imagem: ® Rudá Albuquerque
B-Boy Victor
Imagem: ® Breaking World
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Ele nasceu em Caxias, que é um município no estado do Maranhão, no Meio-Norte do Brasil. Morou parte na roça e outra parte na cidade. Mas foi quando mudou para Brasília, onde mora até hoje, que teve o primeiro contato com a Cultura Hip-Hop por meio do Rap, que escutava na rádio e também com o Breaking, por meio de um conhecido da família, depois pela internet e com pessoas que praticavam o Breaking nos arredores de Brasília. Estamos falando de Mirley Allef Santos Carvalho, na cena conhecido como B-Boy Allef ou Allef The Deep. Quem esteve na última Red Bull BC One Cypher Brasil, que aconteceu em São Paulo, pode acompanhar de perto sua espetacular participação na semifinal, numa batalha com o B-Boy Bart e na final, contra o B-Boy Leony, conquistando o público presente. Fora dos palcos e longe das competições Allef, que é um gigante na dança e também na gentileza, transbordando calmaria, mostrou sua personalidade reflexiva, gentil e tranquila ao conversar com o Portal Breaking World e declarou que o “segredo” do seu sucesso não foi sobre defender o próprio estilo, mas também sobre mostrar para o mundo que se alguém acredita no que é, acredita na própria personalidade e consegue expressar isso dentro da arte, é possível alcançar o mundo! Confira essa primeira entrevista do ano no Portal Breaking World, na íntegra:
BW: Queria que você nos falasse um pouco da sua infância, onde nasceu e cresceu. E que lembranças tem dessa época? Você é o único artista da sua família?
Allef: Nasci em Caxias, no estado do Maranhão, tive uma boa infância, morava parte na roça e parte na cidade, estava sempre brincando na rua e ajudando minha família nos trabalhos, minha família é totalmente evangélica, então, eu também estava sempre acompanhando (principalmente minha avó) na igreja e cultos, tenho boas lembranças dessa época. Mas, hoje em dia, não sigo nenhuma religião, moro em Brasília (DF) e sou o único artista da minha família.
B-Boy Allef em ação na Red Bull BC One Brazil 2022, onde foi vice-campeão Imagem: ® Reprodução
BW: Quando teve contato pela primeira vez com a Cultura Hip-Hop? Verdade que conheceu o Breaking aos 14 anos por meio de um rapaz que cuidava das plantas da sua mãe? Como foi isso? O que mais te encantou ou te chamou a atenção?
Allef: Meu primeiro contato com a Cultura Hip-Hop foi quando eu mudei do Maranhão para Brasília, através das músicas que passavam na rádio, os Rap’s que as pessoas escutavam na rua e mais, depois através desse rapaz que, na verdade, ajudava a capinar o lote na casa da minha tia e mãe e que um dia fez um movimento pra me impressionar e isso me encantou, na hora eu quis também ter esse poder de fazer esses movimentos com o corpo, então comecei a treinar e hoje eu tenho essa percepção de que o que realmente me encantou aquele dia foi a possibilidade de encantar as pessoas com o movimento, o corpo, a dança.
BW: Como continuou o aprendizado? Onde aprendeu de fato os primeiros movimentos da dança? Teve alguém que te ensinou cada movimento?
Allef: Mais tarde eu continuei o aprendizado pesquisando na internet e foi assistindo vídeos que eu acabei aprendendo todos os movimentos básicos da dança. Depois, encontrei lugares e pessoas que praticavam nos arredores de Brasília e comecei a treinar junto.
BW: Em que ano começou a competir? De todos os eventos que participou até hoje tiveram aqueles que foram especiais, que marcaram sua vida? Pode falar desses eventos?
Allef: Com um ou dois anos de dança eu participei da minha primeira batalha, mas quando eu decidi focar em batalhas mesmo foi por volta de 2014, com 6 anos de dança, foi uma época que estavam acontecendo muitas batalhas de Top Rock em Brasília, eu acompanhei muitos B-Boys que eram mesmo apaixonados por essa parte do Breaking e isso me motivou a focar em batalhas de Top Rock e, nesse foco, fiquei até por volta de 2018, que foi quando eu participei do meu primeiro BC One Cypher Brazil, que aconteceu no Rio Grande do Sul e me classifiquei para a final nacional, que acabei sendo finalista e ali que eu enxerguei a minha potência em batalhas individuais e, a partir disso, decidi focar no 1vs1 e hoje, estou onde estou. Falando dos eventos atuais, o que marcou a minha vida foi a minha participação no The Notorious IBE Undisputed 2022.
BW: Allef, você vem nos últimos anos se destacando em vários eventos nacionais e internacionais e, esse ano de 2022, chegou na final da Red Bull BC One Cypher Brazil. Passou na semifinal pelo B-Boy Bart e depois competiu com o B-Boy Leony, à essa altura, a maioria do público presente já torcia e vibrava com a sua dança. Defender o seu estilo é um dos segredos do seu sucesso?
Allef: Acredito que o “segredo” do meu sucesso não é só sobre defender meu estilo, mas também sobre mostrar para o mundo que se você acredita em quem você é, acredita na sua personalidade e consegue expressar isso dentro da sua arte, você pode alcançar o mundo através da plataforma que é, ser você dançando Breaking.
Na batalha final contra o B-Boy Leony, Allef conquistou a torcida com seu estilo único Imagem: ® Reprodução
BW: Alguma vez sofreu preconceito por ser diferente de todos na dança?
Allef: Com certeza, principalmente e infelizmente no Brasil, a gente vive em um país preconceituoso e isso reflete e atrasa muito a nossa cena, o preconceito e o mal julgamento é uma das coisas que eu profundamente luto pra que acabe na cena do Breaking brasileiro, quando os brasileiros deixarem de julgar e falar mal de quem é diferente (que são todos, por que ninguém é igual) ou de quem tá conquistando algo, a cena do Breaking brasileiro vai avançar décadas à frente, nós somos um país continental, uma nação gigantesca, imagina se todos se apoiassem?
BW: O que você sente quando entra numa batalha? É o Allef que está ali ou existe um personagem criado para aquele momento? Fale um pouco sobre a sua dança e o que tenta passar sempre que participa de algum evento? Vale destacar a recente batalha entre você e o Lussy Sky, onde vocês deram um show não só de Breaking, mas de performance artística durante a competição. Fale sobre esse momento?
Allef: Quando eu entro numa batalha eu sinto o meu mais profundo eu, pronto pra deixar minha mensagem através da minha dança. Não tenho nenhum personagem, é sempre o meu eu mais verdadeiro em palco e campo de batalha. A batalha com o Lussy Sky, foi uma brincadeira, a gente já faz essa brincadeira de lutar em “slow motion” sempre que se encontra, quando ele viu que iria batalhar comigo ele veio até mim e disse que era um orgulho fazer uma batalha comigo e iria dar o melhor, eu também fiquei muito feliz em saber que ia batalhar com ele e entreguei meu melhor naquela batalha, durante o round final, ele começou a brincar e me chamar pra esse “slow motion fight”, eu percebi e entrei na brincadeira, foi totalmente uma cena de improviso, a gente estava mais preocupado em entregar nosso melhor um pro outro, pro público e pra nós mesmos, esse show que fizemos foi o resultado de tudo isso.
BW: O Breaking agora virou uma modalidade olímpica, como você vê essa mistura cultura e esporte? Na sua opinião, como será no futuro tudo isso?
Allef: Falando de cultura e esporte eu ainda não me sinto como um atleta, acho que tenho muito mais uma personalidade artística do que “atlética”, sabe? Mas eu admiro muito e quero ser mais inspirado por isso. E eu acho que as olimpíadas nos deram mais uma plataforma para fazer o Breaking, mais motivação pra muitos e mais algumas oportunidades, o futuro disso tudo é o futuro e isso é imprevisível, o “Breaking olímpico” é muito novo, então, só o que podemos prever é o que estamos vendo agora, uma nova oportunidade e muitas pessoas motivadas por essa nova oportunidade.
Allef dando show na Europa em batalha com o B-Boy Lussy Sky: momento marcante na carreira Imagem: ® Reprodução
BW: Você passa uma tranquilidade, uma calmaria quando compete, isso ajuda na sua dança? Como são as rotinas dos seus treinos?
Allef: Isso me ajuda muito! Eu, por exemplo, não sou uma pessoa apressada, barulhenta, estressada… sou bem calmo, silencioso, tranquilo e junto disso aprecio muito dançar Breaking com a minha personalidade. E essa personalidade só me dá vantagem e tempo pra reproduzir meus movimentos, expressar meu eu na minha dança e transmitir essa calma.
BW: Além da dança, você também é “film maker” e fotógrafo da cena de Hip-Hop. Como consegue fazer tudo junto?
Allef: Trabalho muito, trabalho muito mesmo e organizo meu tempo pra que durante o dia eu sempre consiga ter tempo pra trabalhar, estudar, editar meus vídeos e praticar meu Breaking.
BW: Recentemente, você esteve fora do Brasil junto com a Maia. Nos fale um pouquinho dessa vivência, como foi essa viagem fora do Brasil?
Allef: A viagem foi incrível, eu com a Maia nos organizamos muito bem, na parceria a viagem acaba ficando mais “prática” pois a gente se ajuda muito e conseguimos aproveitar de todas as experiências e oportunidades que fizemos acontecer e que apareceram na nossa frente.
BW: Quais são os planos para o futuro?
Allef: Tenho muitos planos pros próximos anos, mas os planos que eu tenho mais expectativa são para esse ano de 2023 e que já estão se concretizando, não posso dizer agora, mas em breve todos vão saber.
BW: Deixe uma mensagem para todos que curtem a sua dança…
Allef: Olhe pra você, ame você, mude você, escute e siga os bons conselhos de quem você gosta ou ama e se torne melhor do que você é todos os dias, acredite que dançar e se inspirar no que você é e no que você gostaria de ser no futuro, é o melhor caminho pra se encontrar. Dê o seu melhor pro mundo, apoie as pessoas que você admira e as pessoas que você não admira não precisa fazer nada, lembre-se que quando falamos de Breaking, todos que vivem nessa cultura estão no mesmo barco. Sinta um abraço.
Imagem em destaque: B-Boy Allef – ® Reprodução
Allef x Bart na Red Bull BC One
Allef e Maia: parceria na vida e no Breaking
B-Boy Allef
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Evento une esporte, música e cultura urbana no Velódromo do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca
Que o berço do Breaking no Brasil sempre será na cidade de São Paulo, coração cultural do Brasil, é incontestável. Mas o Rio de Janeiro, terra de gente alegre e charmosa, tem se destacado no último ano com alguns eventos de esporte e cultura urbana de sucesso. Exemplo é o Breaking do Verão, que aconteceu em 2022 em Madureira e, agora em 2023, volta maior e com força total no Velódromo do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. Com o dobro de dias em relação à última edição, o evento contará com B-Boys e B-Girls convidados, além dos inscritos nas eliminatórias do campeonato, que acontecem nos dias 19 e 20 de janeiro. A competição internacional de Breaking une esporte, música e cultura urbana num único lugar e na curadoria técnica tem o incrível B-Boy Pelezinho, que cresceu em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, se tornando um dos responsáveis por colocar o Brasil no mapa mundial da modalidade. O evento é apresentado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Lei Estadual de Incentivo à Cultura e Petrobras, patrocínio de Cheetos e Redley e apoio da Red Bull e Dorflex.
B-Boy Lilou é um dos jurados internacionais confirmados no evento Imagem: ® Breaking World
Para quem pretende conhecer um pouco mais sobre esse elemento da Cultura Hip-Hop, que agora também é esporte e que tem sua estreia como modalidade olímpica marcada para Paris 2024, o Breaking do Verão é uma boa oportunidade e eu, Luciana Mazza, como carioca que mora em São Paulo há mais de 20 anos e Editora do Portal Breaking World, estarei no evento para conferir cada detalhe.
São de Fernando Bó, idealizador do Breaking do Verão, as palavras: “A segunda edição do Breaking do Verão chega ainda mais forte para dar mais visibilidade a essa nova modalidade olímpica. Estamos trazendo os melhores B-Boys e B-Girls do mundo que estão se destacando em competições internacionais. Além dos convidados, abrimos vagas para quem quiser participar, se tornando um evento mais democrático através de eliminatórias. Acreditamos que essa competição irá fazer com que as pessoas conheçam mais a fundo a cultura e o que está por trás dessa dança desportiva. O Breaking é uma ferramenta de transformação fortíssima e queremos trazer esse olhar para as pessoas”.
B-Girl Ami é um dos destaques do evento Imagem: ® Red Bull
Ao todo são 32 atletas em busca do título de melhor B-Boy e melhor B-Girl da 2º edição do Breaking do Verão. Destes, 12 são atletas internacionais, como o americano Victor, campeão do Red Bull BC One Word Final e representante da Seleção Americana de Breaking e Red Bull BC One All Stars, o cazaquistanês Amir, Campeão do Red Bull BC One World Final 2021, a alemã Jilou, atual campeã do Breaking do Verão e representante da Seleção Alemã de Breaking, a americana Logistx, campeã mundial e representante do Underground Flow, BreakinMIA e Red Bull BC One All Stars e a japonesa Ami, campeã do Red Bull Bc One World Final 2018 e atual campeã do World Breaking Championship Korea.
B-Girl Maia é a atual campeã da Red Bull BC One Cypher Brazil na categoria B-Girls Imagem: ® Breaking World
Entre os competidores nacionais, o evento traz nomes como o paraense Leony, atual campeão do Breaking de Verão e da Red Bull Cypher Brazil, B-Boy Luan e B-Girl Toquinha, campeões do primeiro campeonato de Breaking como esporte da CNDD (Conselho Nacional de Dança Desportiva) e B-Girl Maia, campeã da Red Bull Cypher Brazil. Compondo o time de jurados, o campeonato conta com 2 nomes internacionais e 1 nacional, entre eles o B-Boy argelino-francês Lilou, um dos nomes mais emblemáticos da cena Breaking mundial.
Sem dúvida o chão vai estalar nesse grande evento carioca que promete grandes emoções. Confira a programação completa aqui no Portal Breaking World (abaixo) e nas redes sociais @breakingwordloficial.
SERVIÇO
2° Breaking do Verão Local: Velódromo do Parque Olímpico Endereço: Avenida Embaixador Abelardo Bueno, Barra da Tijuca/RJ Ingresso Gratuito Classificação Livre
Imagem em destaque: B-Boy Victor – ® RedBull
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Neste mês aconteceu no Centro de Eventos de Barueri o 2º Street Festival, o evento, que teve sua primeira edição em 2021, em plena pandemia, num formato híbrido e foi um sucesso na cidade de São Paulo, agora em 2022, a Street House, organizadora do festival, escolheu a cidade de Barueri, que sempre foi destaque nacional por sua vocação empreendedora e inovadora, gerando oportunidades para a democratização e utilização dos espaços públicos para o desenvolvimento da arte e hábitos esportivos e culturais nas ruas, nos bairros, criando novas sociabilidades e permitindo que crianças, jovens e adultos compartilhem conhecimento e o Dia Mundial do Hip-Hop para reunir todos os elementos dessa cultura. O primeiro dia de festival começou alegre, recebendo um grande número de crianças que participaram da competição de Breaking Kids 1×1 e, também os dançarinos, que participaram das competições de Breaking adulto que aconteceram no formato “Seven to Smoke”. No Kids, os jurados foram B-Girl Angel do Brasil, B-Boy Eagle e B-Boy Marcin, todos os três são dançarinos de Breaking que treinam em Barueri e representam a cidade em campeonatos nacionais e internacionais.
Imagem: Nanah D`Luize
Na competição de adultos, os jurados foram B-Boy Suco do Projeto Hip-Hop Educa, B-Girl Bia e B-Boy Sonek, que também é dançarino e professor de Breaking em Barueri. Nos toca-discos quem comandou a festa foi DJ Ninja e DJ Piu Robson e no microfone o MC Lula. Na modalidade Kids, o 1º lugar ficou com o B-Boy DN do Projeto 1 Mais 1 Faz a Diferença, em 2º lugar B-Girl Estrela Cadente, do mesmo projeto e em 3º lugar B-Girl Bia, aluna de Breaking de Barueri. Na competição de adultos 1×1, o ganhador foi o B-Boy Luizika, da Família Rua Crew. No feminino, B-Girl Nico ganhou a premiação!
Imagem: Nanah D`Luize
Passado as competições de Breaking, foi a vez da palestra do Coach Esportivo João Carlos Gaião da Academia Atleta Campeão, que é uma plataforma on-line voltada para o treinamento mental de atletas de competição, que vem conquistando cada vez mais atletas e treinadores de diversas modalidades esportivas e e-sports do Brasil e do mundo, que falou especificamente sobre ter uma mente de um atleta campeão, foi uma oportunidade de muito aprendizado para quem participou e um momento de adquirir mais confiança e sanar dúvidas.
Imagem: Breaking World
Ainda no mesmo dia, o Street Festival recebeu Mano T, Vitão RM, Duque-R e o SP Hip-Hop All Stars, uma festa comandada pelo DJ Heliobranco, recebendo nomes de peso como Elly, que é um dos fundadores do conhecido e pioneiro grupo DMN.
Imagem: Breaking World
E encerrando as atividades do primeiro dia, foi a vez da tão esperada Batalha de DJ´s Masculina, onde o grande ganhador foi o DJ Raylan. Durante todo o dia, aconteceram no festival as exposições “Breaking e suas expressões” do fotógrafo The Sarará, ” Olhares em Foco” da fotógrafa Nanah D´Luize, a exposição de jaquetas grafitadas de Fabiano Minu, live paint de graffiti da Cheira Tinta Crew e da Alquimia de Barueri e as barraquinhas de artesanatos e gastronomia urbana e vegana. Outros destaques do evento foram a presença da marca Pixa-In, da Ibotirama Records e a atuação da Clínica Reactive de fisioterapia, dando assistência a todos os dançarinos presentes durante os dois dias de evento.
Imagem: Nanah D`Luize
No segundo dia, o Street Festival recebeu mais convidados. Foi a vez das competições de Breaking nas modalidades de duplas e crews (grupos) e a Batalha Tik Battle, quem comandou a festa foi o DJ Insano. E a dupla ganhadora foi o B-Boy Thiago Vieira e a B-Girl Furacão. Nas crews, o 1º lugar ficou para a SG Crew. Na Tik Battle, ficou com o título o dançarino Wender. Ainda se apresentaram no Barueri Street Festival os artistas Adonis Maia, DJ Malo, João Bazílio, Naipe-Z, Sorriso Nogueira, Sied Mob, e de Barueri a DJ Grazi Flores e o Projeto Art Lab. Quem também marcou presença foi a Cheira Tinta Crew, palestrando sobre o Graffiti como inspiração e transformação e contando um pouco da trajetória deste elemento da cultura urbana na cidade de Barueri. Finalizando o segundo dia, teve a Batalha de DJ´s Feminina, julgada por Tati Laser e Lisa Bueno e a grande ganhadora foi a DJ Miya B, que se sagrou bicampeã da Street Battle DJ’s.
Imagem: Breaking World
São de Marcelo e Luciana, da Street House e organizadores do festival, as palavras: “Assim como o primeiro Street Festival em São Paulo, que foi épico, a segunda edição, desta vez em Barueri, também escreveu suas páginas trazendo acima de tudo o passado e a esperança no futuro! O evento cumpriu o seu objetivo de reunir todos os elementos da Cultura Hip-Hop numa festa, com uma ótima estrutura e com foco nos detalhes! A presença das crianças no primeiro dia encheu nossos corações de alegria, nos dando a certeza que o Hip-Hop e todos os seus elementos resistem e continuam nas gerações futuras! Quem não é da cultura e visitou o evento teve a chance de conhecer um pouquinho mais sobre o Breaking, novo esporte olímpico de Paris 2024! Agradecemos a Deus, ao Prefeito de Barueri Rubens Furlan, ao Secretário de Cultura Jean Gaspar, ao Coordenador de Projetos Diogo Bueno pelo apoio concedido e a todas as pessoas, coach e artistas que participaram dessa edição do Street Festival, sejam trabalhando, organizando ou dançando, agradecemos ao MC, aos jurados, aos dançarinos, os rappers, os DJ’s, os grafiteiros e as marcas que acreditaram no nosso evento. Agradecemos aos mestres da fotografia Nanah D´Luize, The Sarará e Cadú Araújo, que através dos seus olhares eternizaram mais uma vez o Street Festival! Que orgulho de vocês, reunimos os melhores fotógrafos, com os melhores clicks da cena! Temos a sensação de dever cumprido e o gostinho de queremos mais! O Street Festival continua! Até 2023!”.
Imagem: Nanah D`Luize
Imagem: Nanah D`Luize
Imagem: Breaking World
Imagem: Nanah D`Luize
Imagem: Breaking World
Imagem: DJ Piu
Imagem: Breaking World
Imagem: Breaking World
Imagem: Breaking World
Imagem: Breaking World
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O Conselho Nacional de Dança Desportiva (CNDD), realizou neste mês, o primeiro Campeonato Brasileiro de Breaking como esporte, que aconteceu no Centro Cultural Tendal da Lapa, na cidade de São Paulo, nos dias 18 e 19 de novembro, já dando início a fase de ranqueamento nacional para o ciclo olímpico de Paris 2024.
O evento contou com a presença e participação de mais de 150 atletas, de 18 estados, das cinco regiões do país. No primeiro dia a pré-seleção das categorias 1 vs 1 masculino e feminino trouxe novas revelações do cenário nacional, não só na categoria adulto, mas também na categoria Kids, que competiram e subiram no pódio na mesma noite!
Imagem: Jack Moraes
No segundo dia, foi a hora do Top 8, onde os melhores atletas B-Boys e B-Girls adultos do Brasil também disputaram o pódio.
Uma grande novidade foi a estreia do sistema de julgamento oficial no Brasil, o Departamento de Breaking da CNDD trouxe alguns dos principais árbitros internacionais e também membros da equipe de gerenciamento de eventos da qualificação para Paris 2024, da World Dance Sport Federation (WDSF), entidade internacional responsável pela regulamentação do Breaking e da Dança Desportiva, filiada ao Comitê Olímpico Internacional. Foram eles: Max Oliveira (Portugal), MG (Eslováquia), Bojin (China), Kadoer (Espanha), Dora (Hungria) e Migaz (Brasil).
Imagem: Jack Moraes
Na categoria Kids subiram no pódio na primeira noite de evento: B-Boy Samukinha (14) de Goiás que conquistou a medalha de ouro. E, de São Paulo, B-Girl Mary D (12) ficou com a medalha de prata e a B-Girl Angel do Brasil (12) com a medalha de bronze.
Imagem: Breaking World
Na categoria feminina adulto, as campeãs foram: B-Girl Toquinha, de São Paulo, ficou com a medalha de ouro, a B-Girl Mini Japa de Belém do Pará conquistou a medalha de prata e o bronze ficou também em São Paulo, com a B-Girl Fran.
No masculino, os campeões foram: B-Boy Luan San de São Paulo com a medalha de ouro, B-Boy Leony levou para o Belém do Pará a medalha de prata e o bronze foi para Minas Gerais com o B-Boy Rato EVN.
Imagem: Divulgação CNDD
Algumas personalidades do esporte e da dança desportiva estiveram presentes para prestigiar o Campeonato: Arthur Bittencourt (gestor do COB), Anders Pettersson (Membro do Conselho COB e Presidente CBDN), Diogo Silva (medalhista olímpico, membro da CACOB e padrinho da modalidade Breaking no Brasil), Patric Tebaldi (Presidente do CNDD), Dra. Soraya, Maricelia, Carla Lazzazera, Marcos Pena e William Miyashiro (membros da diretoria do CNDD), além da diretoria das federações de Breaking do estado do Amapá, São Paulo e Brasília.
O Campeonato Brasileiro de Breaking foi um marco e trouxe um diferencial, onde o Brasil foi pioneiro, apresentando um evento com regramento esportivo agregando a parte cultural, onde o público pode vivenciar e conhecer o Breaking como esporte na sua pura essência cultural.
Imagem: Breaking World
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Aconteceu no último final de semana, no Ginásio Poliesportivo de São Bernardo do Campo (SP), o 2º World Dancer Experience. O evento foi um intensivão internacional de dança. Inscritos tinham mais de 110 dançarinos de todo o Brasil, de 15 anos de idade em diante, do nível intermediário ao profissional. Nos três dias, essas pessoas trabalharam versatilidade, musicalidade, conhecimento corporal, performance de palco, alma na dança e infinitas coreografias, onde o objetivo era elevar o trabalho artístico a outro nível. Esse ano, nomes internacionais como de Matthew Prescot da Broadway Dance Center, Katie Dablos da Step on Broadway, Ashlé Dawson e Geeg Torres, que protagonizou um dos momentos mais animados do intensivo com o Hip-Hop, trouxeram vivências incríveis e muita experiência aos dançarinos presentes. Alguns nomes nacionais, não menos importantes, também enriqueceram o evento com suas caminhadas, são eles: Jhean Alex, Zeca Rodrigues, Adriana Assaf e Li Kirsch. Nos três dias de evento, o Portal Breaking World esteve presente e pode sentir uma vibe diferente de corpos livres, dançantes, que tinham arte nas veias e que em alguns momentos do intensivo transbordavam e escorriam pelos rostos. Conversamos com o dançarino Ricardo Braune, organizador do WDE, antes do evento. Confiram a entrevista na íntegra:
BW: Há quanto tempo você dança? Qual a sua especialização?
Ricardo Braune: Eu sou Bailarino há 19 anos! Minha especialidade é Jazz Dance.
BW: Como surgiu a ideia de fazer o World Dance Experience? A que público ele é destinado?
Ricardo Braune: A ideia do evento surgiu da nossa própria necessidade de buscar conteúdos internacionais de qualidade, mas conteúdos que realmente aprofundassem e ajudassem o bailarino a ter algum tipo de transformação! Tanto é, que nós dizemos que esse evento não é um workshop e também não é um curso de férias, é uma experiência que vai levar o bailarino ou artista a uma transformação de dentro para fora! É destinado a bailarinos, professores, coreógrafos de Jazz Dance, Ballet Clássico e Hip-Hop, que queriam aprender não apenas sequências, mas que queiram ter algum tipo de transformação na vida e na carreira artística!
BW: A versatilidade na dança é algo fundamental na carreira de um dançarino?
Ricardo Braune: Na minha opinião é! Imagino que não só na minha, a versatilidade é um dos caminhos para que você tenha um corpo mais inteligente e consiga se expressar de várias formas! A versatilidade te dá muitas possibilidades no mercado e até mesmo para quem é mais especialista, ter conhecimentos de outras áreas te permite ter uma dança mais fluida!
BW: O que as companhias de dança nacionais e internacionais esperam hoje de um dançarino?
Ricardo Braune: Acho que não só nas companhias, mas em qualquer trabalho, qualquer contratante espera ter pessoas preparadas para o que vier dentro das propostas! Pessoas íntegras, dispostas e boas! Para isso, é necessário bastante disciplina, estudo, treino e dedicação! E eventos como o WDE podem ajudar muito!
BW: Fale resumidamente tudo que vai acontecer nesses três dias de evento?
Ricardo Braune: São 3 dias muito intensos, onde vamos trabalhar três temas: a Base, a Musicalidade e aquilo que chamamos de Alma! São 4 professores internacionais e 4 professores nacionais, com conteúdos exclusivos para o WDE!
Dançarinos do World Dancer Experience Imagem: ® Luciana Mazza
BW: E os professores, como foram escolhidos?
Ricardo Braune: Selecionamos os profissionais a dedo, de acordo com os objetivos do evento! Foi feito um balanceamento entre os conteúdos para que fosse uma experiência transformadora! Ir para o exterior, ver e fazer as aulas nos EUA, conversar com inúmeros profissionais e decidir cada professor não é uma tarefa simples! Mas foram escolhidos de acordo com a característica de cada um! Principalmente pensando na questão da versatilidade!
BW: O evento conta com a presença de dançarinos de várias modalidades de dança, correto? Como acontece essa interação e até superação de um estilo clássico, por exemplo, se lançar num Hip-Hop ou alguém que é do Hip-Hop fazer o clássico?
Ricardo Braune: É exatamente essa a proposta, quem tem dificuldade em outros estilos, tem que sair da zona de conforto! Tem que se permitir sair da caixinha para poder desfrutar de uma dança mais fluida! Eu, por exemplo, me especializei em Jazz, mas acho que se eu for contar, mais no início da carreira, minha dificuldade maior era Ballet, então, eu fazia muito mais Ballet que Jazz! Ainda deveria manter essa proporção hoje, mais Ballet do que Jazz e claro que o Hip-Hop me ajudaria muito também! Mas é esse o espírito, trabalhar outras possibilidades!
BW: Quais são suas expectativas para esse evento?
Ricardo Braune: Minha expectativa é de muita energia e muita dança! O que mais importa é no final todo mundo inspirado, com sonhos e metas estabelecidas e muita vontade de realizá-los!
Quem não conhecia esse evento ou não pôde ir esse ano, fica aqui uma boa sugestão para 2023. Depois de passar 3 dias de imersão no WDE ficou um gostinho de quero mais! Lembre-se: um dançarino versátil hoje em dia é ser alguém muito valorizado pelas companhias de dança de todo o mundo e ajuda a atuar em diversos segmentos e tipos de apresentação, sendo necessário, além do amor à dança, profissionalismo, técnica, estratégias de linguagem corporal, expressões faciais, musicalidade, disciplina nos treinos, na vida, são questões que ajudam na ascensão de qualquer dançarino, seja clássico ou não. Ter uma agenda atualizada sobre os melhores eventos, como o WDE, pode ajudar muito na preparação e na formação de quem pretende viver da dança! Por isso, fique de olho no que acontece no mundo da dança à sua volta!
Imagens: ® Luciana Mazza
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