Neste mês aconteceu no Centro de Eventos de Barueri o 2º Street Festival, o evento, que teve sua primeira edição em 2021, em plena pandemia, num formato híbrido e foi um sucesso na cidade de São Paulo, agora em 2022, a Street House, organizadora do festival, escolheu a cidade de Barueri, que sempre foi destaque nacional por sua vocação empreendedora e inovadora, gerando oportunidades para a democratização e utilização dos espaços públicos para o desenvolvimento da arte e hábitos esportivos e culturais nas ruas, nos bairros, criando novas sociabilidades e permitindo que crianças, jovens e adultos compartilhem conhecimento e o Dia Mundial do Hip-Hop para reunir todos os elementos dessa cultura. O primeiro dia de festival começou alegre, recebendo um grande número de crianças que participaram da competição de Breaking Kids 1×1 e, também os dançarinos, que participaram das competições de Breaking adulto que aconteceram no formato “Seven to Smoke”. No Kids, os jurados foram B-Girl Angel do Brasil, B-Boy Eagle e B-Boy Marcin, todos os três são dançarinos de Breaking que treinam em Barueri e representam a cidade em campeonatos nacionais e internacionais.
Na competição de adultos, os jurados foram B-Boy Suco do Projeto Hip-Hop Educa, B-Girl Bia e B-Boy Sonek, que também é dançarino e professor de Breaking em Barueri. Nos toca-discos quem comandou a festa foi DJ Ninja e DJ Piu Robson e no microfone o MC Lula. Na modalidade Kids, o 1º lugar ficou com o B-Boy DN do Projeto 1 Mais 1 Faz a Diferença, em 2º lugar B-Girl Estrela Cadente, do mesmo projeto e em 3º lugar B-Girl Bia, aluna de Breaking de Barueri. Na competição de adultos 1×1, o ganhador foi o B-Boy Luizika, da Família Rua Crew. No feminino, B-Girl Nico ganhou a premiação!
Passado as competições de Breaking, foi a vez da palestra do Coach Esportivo João Carlos Gaião da Academia Atleta Campeão, que é uma plataforma on-line voltada para o treinamento mental de atletas de competição, que vem conquistando cada vez mais atletas e treinadores de diversas modalidades esportivas e e-sports do Brasil e do mundo, que falou especificamente sobre ter uma mente de um atleta campeão, foi uma oportunidade de muito aprendizado para quem participou e um momento de adquirir mais confiança e sanar dúvidas.
Ainda no mesmo dia, o Street Festival recebeu Mano T, Vitão RM, Duque-R e o SP Hip-Hop All Stars, uma festa comandada pelo DJ Heliobranco, recebendo nomes de peso como Elly, que é um dos fundadores do conhecido e pioneiro grupo DMN.
E encerrando as atividades do primeiro dia, foi a vez da tão esperada Batalha de DJ´s Masculina, onde o grande ganhador foi o DJ Raylan. Durante todo o dia, aconteceram no festival as exposições “Breaking e suas expressões” do fotógrafo The Sarará, ” Olhares em Foco” da fotógrafa Nanah D´Luize, a exposição de jaquetas grafitadas de Fabiano Minu, live paint de graffiti da Cheira Tinta Crew e da Alquimia de Barueri e as barraquinhas de artesanatos e gastronomia urbana e vegana. Outros destaques do evento foram a presença da marca Pixa-In, da Ibotirama Records e a atuação da Clínica Reactive de fisioterapia, dando assistência a todos os dançarinos presentes durante os dois dias de evento.
No segundo dia, o Street Festival recebeu mais convidados. Foi a vez das competições de Breaking nas modalidades de duplas e crews (grupos) e a Batalha Tik Battle, quem comandou a festa foi o DJ Insano. E a dupla ganhadora foi o B-Boy Thiago Vieira e a B-Girl Furacão. Nas crews, o 1º lugar ficou para a SG Crew. Na Tik Battle, ficou com o título o dançarino Wender. Ainda se apresentaram no Barueri Street Festival os artistas Adonis Maia, DJ Malo, João Bazílio, Naipe-Z, Sorriso Nogueira, Sied Mob, e de Barueri a DJ Grazi Flores e o Projeto Art Lab. Quem também marcou presença foi a Cheira Tinta Crew, palestrando sobre o Graffiti como inspiração e transformação e contando um pouco da trajetória deste elemento da cultura urbana na cidade de Barueri. Finalizando o segundo dia, teve a Batalha de DJ´s Feminina, julgada por Tati Laser e Lisa Bueno e a grande ganhadora foi a DJ Miya B, que se sagrou bicampeã da Street Battle DJ’s.
São de Marcelo e Luciana, da Street House e organizadores do festival, as palavras: “Assim como o primeiro Street Festival em São Paulo, que foi épico, a segunda edição, desta vez em Barueri, também escreveu suas páginas trazendo acima de tudo o passado e a esperança no futuro! O evento cumpriu o seu objetivo de reunir todos os elementos da Cultura Hip-Hop numa festa, com uma ótima estrutura e com foco nos detalhes! A presença das crianças no primeiro dia encheu nossos corações de alegria, nos dando a certeza que o Hip-Hop e todos os seus elementos resistem e continuam nas gerações futuras! Quem não é da cultura e visitou o evento teve a chance de conhecer um pouquinho mais sobre o Breaking, novo esporte olímpico de Paris 2024! Agradecemos a Deus, ao Prefeito de Barueri Rubens Furlan, ao Secretário de Cultura Jean Gaspar, ao Coordenador de Projetos Diogo Bueno pelo apoio concedido e a todas as pessoas, coach e artistas que participaram dessa edição do Street Festival, sejam trabalhando, organizando ou dançando, agradecemos ao MC, aos jurados, aos dançarinos, os rappers, os DJ’s, os grafiteiros e as marcas que acreditaram no nosso evento. Agradecemos aos mestres da fotografia Nanah D´Luize, The Sarará e Cadú Araújo, que através dos seus olhares eternizaram mais uma vez o Street Festival! Que orgulho de vocês, reunimos os melhores fotógrafos, com os melhores clicks da cena! Temos a sensação de dever cumprido e o gostinho de queremos mais! O Street Festival continua! Até 2023!”.
Imagem: Nanah D`Luize
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Imagem: Breaking World
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Imagem: DJ Piu
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“As festas de 1970 foram incríveis, você nunca sabia o que iria acontecer, mas nós sempre soubemos que seria emocionante.” (Mr. Freeze)
Em 20 anos de jornalismo, já tive a honra de entrevistas, algumas com celebridades do Show Business, do mundo do esporte e da arte. Mas quando o papo é com uma lenda mundial que fez parte da criação de uma arte legítima que se espalhou pelo mundo todo, atraindo milhares de seguidores até hoje, conhecida como Hip-Hop, é necessário ouvir muito mais do que falar…
B-Boys e B-Girls: o Portal Breaking World tem o prazer de apresentar a entrevista com o Mr. Freeze, um papo reto, diretamente de New York para o Brasil.
Para quem não sabe, Mister Freeze nasceu em New York, morou na França e se mudou para o Bronx quando tinha apenas sete anos, exatamente quando a Cultura Hip-Hop estava ganhando vida. Ele começou a dançar Breaking, criou o movimento “Freeze” e logo foi convidado para se juntar ao mundialmente famoso Rock Steady Crew. Fez filmes, documentários e shows por todo o mundo.
Atualmente com 58 anos, dono de uma personalidade incrível e de uma humildade exemplar, ele fala sobre sua história, suas opiniões. Sobre o Breaking nas Olimpíadas, sobre sua experiência como homem de marketing e aconselha a nova geração sobre o futuro. Confiram a entrevista:
BW: Marc Lemberger, do South Bronx, New York, mas para o resto do mundo uma lenda chamada Mr. Freeze. Queria que você falasse sobre sua infância e vida familiar, que lembranças você tem dessa época?
Mr. Freeze: Nasci em New York, em 7 de setembro de 1963, filho de Renee e de Isidore. Meus pais decidiram voltar para Paris quando eu era pequeno, mas meu pai procurava trabalho em New York. Tive uma infância magnífica em Paris, mas um dia, meu pai falou à minha mãe que iríamos voltar para New York e que iríamos viver lá uns cinco anos, que ele ganharia muito dinheiro e depois poderíamos voltar para Paris. O problema é que ele nunca ganhou dinheiro, então, nunca mais voltamos à Paris. Fui criado no bairro do Bronx, perto do Yankee Stadium, na Avenida Anderson, 1130. Foi ali que dei meus primeiros passos como um menino e, depois, como um B-Boy.
BW: Quando e como você conheceu toda a arte que acontecia nas ruas?
Mr. Freeze: A primeira vez que encontrei a verdadeira arte e cultura de rua foi nos meados dos anos 70, com todos os grafiteiros e DJs que estavam na rua e iam junto para as festas de dança.
BW: Na época em que você começou, você sabia que estava participando do nascimento de uma cultura, de uma arte legítima que se espalharia pelo mundo?
Mr. Freeze: Quando comecei, nunca, em meus sonhos mais loucos, pensei que a cultura que vi crescer iria se tornar o que é hoje a maior indústria lucrativa de maior sucesso do planeta.
BW: Fale do tempo que você morou em Paris? O que aconteceu durante esse tempo?
Mr. Freeze: Morar em Paris não trouxe nada para a minha vida. A minha vida nas ruas no Bronx é que acabou trazendo minhas habilidades performáticas para as ruas de Paris. Sempre que voltava para visitar minha família, sempre assistia a grandes artistas de rua em um bairro de Paris, foi lá que dei meu primeiro passo como um Street Mime.
BW: Quando você realmente começou a dançar e como foi esse encontro com a dança?
Mr. Freeze: Meus primeiros passos como um B-Boy foram em 1970, eu sempre seguia pessoas tocando música na esquina, um dia o círculo esquentou e um senhor pulou muito alto e, então, se colocou em uma pose que agora conhecemos como “Freeze”. A partir daí, outra pessoa faria uma pose, mover o Footwork para outra pose, para outra e outra, que foi a primeira vez que eu realmente me apaixonei pela dança, porque ela evoluiu para algo diferente. Rápido encaminhando para anos depois, sou contrariado por um grupo de dançarinos que se aproximou de mim quando me viu dançando na rua com um Boombox, eles me perguntaram se eu queria batalhar, eu disse a eles: “Com certeza!”, e eles começaram a batalha. Havia um jovem, Sr. Ed, que pulou em um círculo, um pequeno cavalheiro latino, as letras em suas costas diziam “sete pecados capitais”, foi a primeira vez que realmente vi os fundamentos da dança que conhecemos agora como Breaking. Este homem me hipnotizou completamente e foi nesse momento que soube que tinha que aprender esta dança.
BW: O ano de 1970 foi marcado pelo nascimento da Cultura Hip-Hop, do Breaking e das festas denominadas “Block Partys”. Fale sobre a importância dessas festas, o que aconteceu nelas e quem compareceu?
Mr. Freeze: As festas de 1970 foram incríveis, você nunca sabia o que iria acontecer, mas nós sempre soubemos que seria emocionante. Foi a primeira vez que vimos o grande mago DJ Theodore, o primeiro a tocar nas mesas giratórias para DJ Kool Herc, derrotar seus incríveis “break beats” para B-Boy; a roda se expandindo e sabendo que estávamos prestes a ver algo especial; aqueles tempos eram confiáveis porque nada havia sido criado, mas tudo o que você via era autêntico, estava sendo criado na frente de seus olhos.
BW: Era possível ficar parado ouvindo “Sex Machine”, “Just Begun” ou “Apache”? Fale sobre a energia dessas músicas?
Mr. Freeze: Era algo louco. A música “Sex Machine”, quando tocava, ninguém ficava parado, todo mundo enlouquecia!
BW: Como era ser um B-Boy no seu tempo? O que era inaceitável nas rodas de Breaking?
Mr. Freeze: Durante os nossos dias, a regra número um era não copiar movimentos de ninguém, era completamente inaceitável fazer os movimentos de outra pessoa, você seria visto como um ladrão, em outras palavras, no vocabulário de Breaking. Naquela época, todo mundo era extremamente criativo e original.
BW: Em 1977 nascia a Rock Steady Crew, correto? É verdade que você era o único B-Boy branco? Você chegou a sofrer algum preconceito por ser branco entre a grande maioria de negros?
Mr. Freeze: Provavelmente fui o único B-Boy branco, embora não possa dizer 100% com certeza isso, porque não busquei em toda New York, mas sem dúvida era o mais conhecido, em todos os bairros predominantemente negros. Fui excluído não porque eu era branco, mas porque eu era extremamente bom no que fazia, minha reputação como um B-Boy me seguia por toda parte. É por isso que eu não tive problemas e estava completamente à vontade, quando se trata de qualquer tipo de arte, as pessoas não se prendiam em raças e cor de pele.
BW: Como surgiu a Rock Steady Crew? Houve alguma rivalidade importante entre as crews?
Mr. Freeze: Eu pertenci à segunda geração da Rock Steady Crew, nós somos os que realmente tornaram o nome famoso na época, não existiam muitas crews de Breaking, então, éramos praticamente os melhores, a única referência que existia era o Dynamic Roccus do Queens e, depois, veio os Floor Masters.
BW: Quando e como foram criados os famosos “Freezes” que estão incorporados no Breaking hoje e fazem parte da dança de qualquer breaker do mundo?
Mr. Freeze: Todos nós tínhamos nossa próprias minas de Freezes, as paradas eram extremamente rápidas. Ao longo dos anos, os freezes tornaram-se mais complexos e pareciam lindos em comparação com o que fazíamos na nossa época.
BW: O Rock Steady Crew teve grande exposição na imprensa. Fale sobre esse relacionamento.
Mr. Freeze: Quando começamos a fazer filmes e documentários, a imprensa estava muito interessada em nós, era algo novo e fresco e isso nos fez conhecidos em todo o mundo.
BW: Na década de 1980, filmes como “Flashdance” foram revolucionários. Conte-nos sobre isso e também sobre sua participação neste filme e em outros como “Style Wars”, assim como anúncios e shows. Foi um momento memorável e importante?
Mr. Freeze: Honestamente, a coisa mais memorável que já fizemos foi o filme “Flashdance”. Lembro-me de sentar na Broadway ao lado de Crazy Legs e quando nos vimos na tela, não pudemos acreditar… quando a apresentação aconteceu, apesar de a imprensa estar em cima de nós, foi provavelmente um dos melhores sentimentos que qualquer um de nós já sentiu em nossas vidas e nunca o esqueceremos.
BW: Como foi dançar para a Rainha da Inglaterra com o Rock Steady Crew? E como surgiu esse convite? O que você sentiu naquele momento?
Mr. Freeze: Eu infelizmente estava fazendo minha própria turnê em outras partes do mundo, não participei junto com a Crew desse encontro. Lamentável!
BW: Além do Breaking, você também caminha pelo mundo do marketing, conte-nos um pouco sobre sua experiência e sobre o UBC “The Ultimate B-Boy Championship”. É verdade que, em 2010, o evento inaugural juntou mais de 23.000 participantes no MGM Grand Garden Arena e foi coberto e televisionado pela ESPN? Como está o evento atualmente? Fale sobre os principais objetivos e metas do evento com os jovens. E quem pode participar?
Mr. Freeze: Sim! O principal objetivo da UBC é legitimar os meninos como profissionais reconhecidos, como o UFC tem feito para os lutadores, é meu sonho de vida poder levar isso para a comunidade de B-Boys.
BW: Mr. Freeze, como você vê os B-Boys e B-Girls de hoje? E os eventos que existem atualmente? Todos os dias, meninos e meninas de todo o mundo chegam mais jovens no Breaking. Muita coisa mudou do seu tempo para hoje? O que foi positivo e o que foi negativo?
Mr. Freeze: A diferença é que antes fazíamos puramente porque era emocionante criar algo todos os dias, agora é estritamente feito para competir. Eu sei que é uma nova era e é possível que todos gostem de como as coisas acontecem atualmente, mas eu simplesmente não consigo vê-los gostando por muito tempo se sua intenção for estritamente e apenas tentar ganhar dinheiro e vencer competições.
BW: Neste ano, o Breaking passa a fazer parte dos Jogos Olímpicos. O que você acha disso? Combinar cultura com esporte? Na sua opinião, o que podemos esperar do futuro?
Mr. Freeze: Eu e minha família nos encontramos com o Comitê Olímpico Internacional, fomos para a Suíça. Pode acontecer de duas maneiras: número um, os espectadores assistirem os meninos girando suas cabeças e dizerem que eles são lindos; espero que o Comitê Olímpico use todos os antigos da dança para que tenha algo a ver com a criação do Breaking, para a história do Breaking possa ser conhecida e para que possam explicar o significado de como tudo aconteceu.
BW: Em toda a sua vida como breaker, já viajou por diversos países e também pela América do Sul. Você já conheceu o Brasil?
Mr. Freeze: Infelizmente, nunca fui ao Brasil e adoraria ir um dia com minha família. Acontece que eu fazia Jiu-Jitsu brasileiro e aprendi com uma das famílias mais conhecidas do Brasil, os Gracies. Eu conheci alguns B-Boys incríveis vindos do Brasil.
BW: O Mr. Freeze ainda dança? O que tem feitos nos últimos anos?
Mr. Freeze: Sinceramente, parei de dançar anos atrás. Tenho um negócio aqui em New York. Ainda estou tentando fazer do UBC um sucesso para que o Breaking esteja em todo o mundo e forme dançarinos profissionais pagos, como disse antes, como atletas.
BW: Na sua opinião, para onde vai a Cultura Hip-Hop?
Mr. Freeze: A Cultura Hip-Hop, pelo menos aqui em New York, é completamente inexistente da maneira que acontecia e conhecíamos no passado, simplesmente não acontece mais, entretanto, em outras partes do mundo pode ser diferente. Pode ser que ainda aconteça… O futuro é incerto… Eu sinto que não existe mais aqueles dias que eu vivi. Eu sei que é uma época completamente diferente do que as pessoas vivem agora.
BW: Que mensagem você deixaria para a nova geração de B-Boys e B-Girls? Que conselho você gostaria de transmitir a eles?
Mr. Freeze: Meu conselho para a geração jovem é curtir, dançar e se divertir com isso, não o faça estritamente para competir, para ganhar um prêmio, encontre “Jams” onde tenham grandes músicas e DJ´s, teste-se contra grandes dançarinos. E muito obrigado por me permitir responder tantas perguntas magníficas!
Fotos: Arquivo Pessoal
Mr. Freeze e Crazy Legs no filme "Flashdance". Assistam o vídeo:
Mr. Freeze e Sérgio Valente
Mr. Freeze e Rock Steady Crew
E as Block Partys eram demais!
Mr. Freeze refaz a famosa coreografia de "Flashdance"
Memorabília autografada do filme "Flashdance"
E o "Freeze" do Mr. marcou a história do Breaking
Pop Master Fable e Mr. Freeze
Mr. Freeze e Pop Master Farsel
Mr. Freeze ainda garoto na França, antes da mudança para Nova Iorque
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