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Campeonatos on-line revelam crianças do Breaking espalhadas pelo mundo
12 de julho de 2020

Campeonatos on-line revelam crianças do Breaking espalhadas pelo mundo

Na última semana, o Portal Breaking World conheceu por meio do Campeonato “Breaking La Vecindad” On-line, mais um B-Boy da nova geração que vai dar trabalho nos próximos anos. Conversamos com o B- Boy Takiri e seu pai. Ambos moram em Lausanne, na Suíça. O menino tem apenas 6 anos, mas dança desde que começou a andar. Filho também de B-Boy, Takiri manda uns movimentos de deixar muitos adultos que dançam para trás, sua grande paixão são os “Power Moves”. Confira a entrevista:

BW – Começamos com o pai de Takiri. Conte um pouco sobre a vida de vocês na Suíça. Pelo que entendi, o Breaking é algo de família? Quando começou essa conexão?

Miguel Perez – Sim, o Breaking é a nossa vida. Meu nome é Miguel Perez, sou pai do B-Boy Takiri. Comecei a dançar no final dos anos 1998, tudo começou quando vi algumas pessoas dançando numa discoteca. O que mais chamou minha atenção foram suas acrobacias, os Power Moves. Giravam muito. Faziam moinho de vento. Eu tinha a capacidade de aprender rápido e levei meio ano para aprender todos os movimentos. No final dos 99, conheci a cultura peruana de Hip-Hop, que hoje também faço parte dela. Ali eu aprendi muito do que eu estava dançando. O Breaking no Peru era algo muito incomum no ano 2000. As primeiras competições de Breaking foram realizadas pela “Equipe VS Tripulação”. Em 2001, chegou um suíço meio peruano (risos) que trouxe vídeos com air flare do Peru e vídeos da “Boty 99” e “Boty 2000”. Esse material nos inspirou. Evoluí rapidamente. Depois de 2002, viajei por todo o Peru e partes da América do Sul para compartilhar meu conhecimento de Breaking. Tentando evoluir, em 2007 eu viajei para a Suíça, para dar cursos de Breaking e competir. E de lá eu viajei para a Coréia do Sul, Tailândia. México, etc., carregando o meu Breaking e compartilhando com todos.

BW – Como foi o primeiro contato de Takiri com o Breaking? Quantos anos o B-Boy Takiri tinha e quando começou a dançar?

Miguel Perez – O primeiro contato de B-Boy Takiri com o Breaking começou desde o nascimento, porque sempre o levávamos a todas as competições que participamos. Moramos na Suíça, em Lausanne. Capital olímpica. Sua mãe e seus irmãos nasceram aqui. Takiri começou a dançar desde muito bebê. Desde que ele estava dentro de sua mãe, sempre que havia muita música, ele se mexia muito a ponto de sua mãe ter muita contração.

 

B-Boy Takiri começou cedo e com 6 anos já faz Power Moves.


BW – Quantos anos tem hoje Takiri, como é seu treino e quem o ensina?

Miguel Perez – Takiri tem 6 anos de idade. Ninguém o ensina. B-Boy Takiri faz isso apenas olhando para nós. Ele é um daqueles garotos que me dizem: “também sei fazer isso” e, se não der certo, ele tentará novamente até dar certo. Mas como ele ainda é uma criança, cuido de criar suas rotinas. Criamos também rotinas de exercícios adaptadas às suas preferências. O Top Rock deixamos para a criatividade e musicalidade do Takiri, trabalhamos muitas transições, queremos que ele flua de maneira original e diferente dos outros.

BW – Como o tempo de Takiri é dividido entre estudos e dança. Quantas vezes por semana treina?

Miguel Perez – No momento, devido a pandemia, ele não tem   dever de casa. E seu treinamento é mais espontâneo ou, às vezes, todos os dias 30 minutos em casa. Ou quando vou treinar, ele sempre me acompanha.

BW – Takiri participa de muitos campeonatos de Breaking?

Miguel Perez – Sim, ele participa de muitos eventos. Aqui na Suíça há muitos eventos de Breaking para crianças e existem muitas academias que ensinam Breaking. Por exemplo: “DPC Jam”, “Groove Session” e etc. Todos são eventos grandes, importantes. Participar desses eventos cria confiança e maturidade na dança de B-Boy Takiri. 

BW – B-Boy Takiri tem referências na dança?

Miguel Perez – Sim, ele gosta de Michael Jackson, entre outros.

BW – Pelo que entendi, Takiri gosta muito de Power Moves. Quais movimentos que ele mais gosta de fazer?

Miguel Perez – Sim, ele ama Power Moves e adora fazê-los! O moinho de vento é o que mais gosta.

BW – Qual é a coisa mais importante para você sobre o Breaking? O que não pode faltar na vida de um B-Boy ou de uma B-Girl?

Miguel Perez – O importante de um B-Boy é que tenha muita disciplina, tenha um compromisso consigo mesmo e seja motivado para treinar e exceder seus limites, apesar dos problemas do dia a dia, da vida.

BW – O que o Breaking significa na vida de vocês?

Miguel Perez – O Breaking é a nossa vida! Para o Takiri é uma paixão, um estilo de vida.

BW – Como é esse tempo para a Covid-19? Como está a situação na Suíça? 

Miguel Perez – A situação é normal, as fronteiras estão abertas para os europeus. As práticas de Breaking nas academias foram suspensas.   Mas nunca paramos de treinar, temos um pequeno espaço em casa e treinamos! Fora isso, não foram muitos casos aqui, os hospitais estão bem equipados.

 

Em tempos de pandemia, B-Boy Takiri treina em sua casa em Lausanne, na Suíça.



BW – O B-Boy Takiri gosta também de participar de campeonatos virtuais?

Miguel Perez – O B-Boy Takiri adora competição virtual. Como ele faz novos amigos ao redor do mundo e um dia espera encontrá-los pessoalmente.

BW – Além de dançar, o que Takiri, B-Boy, gosta de fazer?

Miguel Perez – Quando não está dançando, B-Boy Takiri gosta de jogar futebol.  

BW – Vocês conhecem o Brasil? O que você acha dos B-Boys brasileiros? 

Miguel Perez –  Ainda não tivemos a sorte de conhecer o Brasil. Mas sabemos que tem muitos B-Boys bons no Brasil. Bom nível, muita cultura que contribui para o Breaking.

BW – O que você acha do Breaking se tornar um Esporte Olímpico?

Miguel Perez – Eu, B-Boy Miedoso, pessoalmente não concordo com que o Breaking faça parte dos jogos olímpicos. Breaking é uma cultura, uma arte e uma dança. Mas seria bom levar em conta o poder do Power Move nos jogos olímpicos. 

BW – Takiri sonha em ir às Olimpíadas? 

Miguel Perez – Nós dançamos 2 vezes para os Jogos Olímpicos e as Olimpíadas de Inverno. A cidade onde vivemos é a capital olímpica. 

BW – Como vocês preparam o B-Boy Takiri psicologicamente para competições?

Miguel Perez – Ele é uma criança. Cuidamos para que não sinta o estresse das competições, eu mudo a rotina dele uma semana antes das competições.  Então, ele está sempre motivado e animado para competir. Sem medo, sem estresse.

BW – Se B-Boy Takiri pudesse enviar uma mensagem para os B-Boys e B-Girls do Brasil, o que diria?

Takiri – Siga seus sonhos, nunca é tarde para começar, nem muito cedo para começar, veja o meu exemplo. Treine muito para evoluir. Aprenda a ser feliz, ganhando ou perdendo.

Fotos: Arquivo Pessoal

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B-Boy Takiri: estilo e boa dança.
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B-Boy Takiri adora competir.
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B-Boy Takiri treina forte mas não deixa de ser criança;

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