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2020 12 12 Breaking World Kids Maguila 04
13 de dezembro de 2020

O Breaking de cada dia nos dê hoje e nos livre de todo o mal. Amém!

Ele cresceu brincando nas ruas, desafios e problemas familiares existiram e não foram poucos, filho de pais separados, Maguila desde cedo teve que aprender a superar os dias nublados da vida e fazer seus “corres” para ajudar a mãe.

Seu primeiro contato com a Cultura Hip-Hop foi na escola por meio de uma Oficina de Breaking. Na época, de baixa estatura e um pouco acima do peso, se envolvia de vez em quando em algumas brigas, por isso seu apelido “Maguila”, referência ao conhecido lutador de boxe brasileiro dos pesos pesados. Mas o Maguila que estamos falando não tem nada a ver com o também carismático pugilista sergipano do passado.

Foi junto com a família Street Son que o B-Boy Maguila também cresceu e aprendeu talvez algumas das mais valiosas lições da vida! O menino é mais um grande nome da nova geração de B-Boys e B-Girls que vem se destacando no nosso país!

O Portal Breaking World teve a honra de conversar com ele, confira a entrevista:


BW: Queria que você me falasse seu nome, idade e contasse onde e como foi a sua infância? Que lembranças você tem dessa época? Como é sua vida em família?

B-Boy Maguila: Meu nome é Erich, tenho 17 anos, minha infância eu curti bastante! Tinha muitos amigos na rua onde eu morava. Todo dia era alguma brincadeira (risos), briguei muito (risos), acontece né? E minha família, a gente já passou por muitos problemas no passado, minha mãe e meu pai eram separados. Eu e meus irmãos vivíamos soltos na rua (risos). Agora eles tão junto de novo, todo mundo cresceu e faço meus corres para ajudar minha mãe.


 

O Breaking também trouxe fé e esperança de dias melhores para Maguila.

 



BW: Quando e onde teve contato pela primeira vez com a Cultura Hip-Hop?

B-Boy Maguila: Primeira vez que tive contato com o Hip-Hop foi na escola onde eu frequentava, a escola fez um projeto de oficinas, onde nela tinha a Oficina de Breaking e foi lá o meu primeiro contato.


BW: Em que ano começou a dançar Breaking? Alguém te ensinou? Quem foram suas referências na dança?

B-Boy Maguila: Comecei a dançar no ano de 2015, os professores eram o B-Boy Feijão e o João, que é baterista. Minha referência foi meu irmão e meus amigos.


BW: O que sua família acha sobre sua dança? Eles apoiam? Como surgiu o nome B-Boy Maguila?

B-Boy Maguila: Acham que eu tenho muito talento para isso, apoiam muito o meu desejo de seguir essa trajetória. O nome Maguila veio do lutador de boxe que se aposentou, o meu apelido começou na escola por conta que brigava (risos) era baixinho, gordinho e falavam que parecia com o Maguila e quando comecei a dançar falavam: “Nossa! O Maguila tá dançando agora!” (risos).


 

Talentoso e de sorriso fácil, Maguila deixou seu lado brigão para dedicar-se ao Breaking




BW: Houve movimentos mais difíceis de aprender? Quais?

B-Boy Maguila: Sim, o movimento mais difícil, que demorei pra aprender e mais faço é o “flare”, que é considerado um movimento olímpico.


BW: Como são seus treinos? E quantas vezes por semana treina?

B-Boy Maguila: Antes da pandemia, eu treinava 4 vezes na semana, na escola do CEU, em Perus.


BW: Fale um pouco de sua vida como B-Boy, em quais eventos esteve presente e fale daqueles que ganhou?

B-Boy Maguila: Eu acho que se não fosse o Breaking minha vida, seria diferente, hoje poderia estar no caminho errado, mas graças a Deus, não! Quando não trabalhava, eu e meus amigos íamos dançar no trem pra ganhar dinheiro e muitas vezes não tínhamos o dinheiro da passagem, então, a gente pulava a estação e ia fazer o dinheiro para participar de eventos e ainda ganhava (risos). Estive nos eventos: Arena Caieiras, que ganhei o primeiro lugar na modalidade Kids, em 2017; ganhei em um evento aqui onde eu moro, com meu parceiro de Crew, B-Boy Cabelo, quando estava começando a dançar, “Batalha da Pista”; ganhei em segundo lugar no evento em Mauá, em 2018; participei da Batalha Final, na categoria juvenil em 2019, onde ganhei o segundo lugar, “Prata”; e mais um em Mauá, no Reality Show B-Boys, em segundo lugar.


 

Hoje mais experiente, Maguila conta que suas mãos tremiam ao receber o primeiro troféu

 



BW: Qual foi o sentimento de ganhar o seu primeiro troféu? Você guarda até hoje? Você se lembra em que evento foi?

B-Boy Maguila: O primeiro evento que ganhei, fiquei muito emocionado, minhas mãos até tremiam quando peguei no troféu, foi o melhor dia da minha vida! Guardo até hoje em casa e o evento que foi conquistado era o Arena Caieiras.


BW: Como você vê a participação das crianças nos eventos de Breaking brasileiros? Acha que é dado o mesmo valor às crianças que é dado aos adultos?

B-Boy Maguila: Para mim é muito gratificante ver as criança mostrando o talento delas, só de ver ela fazendo um movimento difícil já e algo surreal. Mas por muitas vezes não acho justo, quando ela faz melhor do que um adulto e ainda perde. Devemos valorizar mais a dança dos pequenos. 


BW: Você tem vontade de competir fora do Brasil? O que acha do Breaking que é feito aqui comparado ao Breaking que é feito lá fora?

B-Boy Maguila: Sim, eu tenho muita vontade de competir fora do Brasil, é uma outra vibe e o Breaking do Brasil é muito diferente do lá de fora. O do Brasil não é tão organizado, principalmente em questão de eventos.

 

 

 

Maguila faz parte da Street Son Crew, um dos grupos de Breaking mais tradicionais de São Paulo

 



BW: Você tem referências de B-Boys ou B-Girls lá fora?

B-Boy Maguila: Sim, B-Boy Lilou.


BW: O que significa o Breaking na sua vida? Fale sobre a sua Crew?

B-Boy Maguila: O Breaking significa família! Família daquelas que te entende, entende o sentimento da dança, a forma de se expressar, a união.  Trocamos muita energia uns com os outros, é muito bom! Faço parte do grupo Street Son Crew, que foi fundada em 1992, está sendo passada de geração em geração, é uma Crew respeitada e tem muita história pra contar. Daria um livro!

 


BW: Como tem feito para treinar em época de pandemia?

B-Boy Maguila: Como estamos em época de pandemia, estou treinando as vezes em casa, é em uma quadra que tem perto aqui onde eu moro.

 








BW: O que acha do Breaking virar um esporte olímpico? Você gostaria de participar de uma Olimpíada?

B-Boy Maguila: Eu acho uma ideia boa, por que o Breaking vai ser mais reconhecido e também mais praticado. E gostaria muito de participar, já que fui chamado…


BW: Você foi chamado? Quem o chamou? Como foi isso?

B-Boy Maguila: Ano passado, o produtor de eventos Bob King, disse que estava fazendo uma Seleção Brasileira de Breaking. Um menino do meu grupo mandou meu contato para ele, aí o Bob falou que eu fui escolhido, que eu fui um dos selecionados para a Seleção Brasileira de Breaking. Eu fui conversar com ele, falou que eu ia viajar para a Europa, que era para eu fazer o meu passaporte, que eu precisava batalhar, ele falou que ia me dar uns kits, mas tudo era conversa, eu vi que tudo era enrolação, o pessoal do meu grupo me orientou à respeito dessas ideias e tudo o que ele falou e prometeu, passou o tempo e nunca aconteceu. Ele ficou enrolando para nada.


BW: Quais são seus planos para o futuro?

B-Boy Maguila: Meus plano pro futuro, fazer uma faculdade de educação física e virar um professor, mas estão aparecendo outras oportunidades para mim. Estou indeciso ainda…


BW: Mande um recado aqui para quem curte o Breaking e está lendo sua entrevista?

B-Boy Maguila: Satisfação em compartilhar minha história com vocês, ainda vai ter muito mais. É apenas o começo da vida de um grande B-Boy!


Fotos: Arquivo Pessoal / Coletivo Multiforme / BreakSP

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