Tensão dos protestos contra o racismo no mundo
Brasileiros que moravam em São Paulo e agora vivem nos Estados Unidos, relatam o clima tenso durante protestos antirracistas que acontecem no país após a morte de George Floyd. De acordo com eles, o caso de violência policial contra o ex-segurança evidenciou um problema que é crônico no país norte-americano.
Aqui no Brasil, diante da repercussão sobre a morte de Miguel Santana da Silva, após cair do 9º andar de um prédio de luxo no Recife, e do debate em torno do racismo no Brasil e no mundo, professores e militantes negros afirmam que o problema é estrutural. Entretanto, dizem que pode ser combatido por meio de diálogos, questionamentos e fortalecimento da autoestima de pessoas negras em relação à cor da pele: “A gente tem que entender que o racismo é um sistema de opressão. Isso significa que eu tenho uma estrutura criada para que haja privilégios para um grupo e para que haja subalternização e desvantagens para outro grupo. Não é algo individual, moral. Não tenho medo nenhum de dizer que, no Brasil, nós somos racistas em maior ou menor grau”, declarou a procuradora federal Chiara Ramos, militante contra o racismo.
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